No pacote de concessões que a prefeitura de Blumenau deve anunciar nos próximos dias, há uma dúvida: incluir ou não a construção do novo mercado público da cidade?
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A resposta deve vir no início da próxima semana quando o prefeito Mário Hildebrandt vai ter uma noção mais precisa de quanto custaria erguer a estrutura no lugar da atual Feira da Rua Humberto de Campos, bem perto do parque Vila Germânica. É esse valor que vai determinar se o projeto é viável financeiramente ou não.
Outros 15 projetos devem ser anunciados, todos com interessados na iniciativa privada, segundo o diretor do gabinete do prefeito, Marcelo Greuel. Entre eles estão a rodoviária da cidade, informação adiantada pelo colega Clóvis Reis, e os terminais urbanos, incluindo os que estão sendo construídos. Também entra no pacote a construção de uma réplica da estação de trem que havia onde hoje é a prefeitura de Blumenau para abrigar a locomotiva Macuca, que em breve será restaurada.

A ideia era lançar o pacote de concessões na semana que passou, mas a prefeitura deu prioridade à reforma administrativa, que será anunciada na próxima semana. É possível que as concessões fiquem para a segunda quinzena de maio.
Histórico
A discussão mais recente em torno da construção de um mercado público em Blumenau nos leva até o ano de 2004, durante a administração de Décio Lima (PT). Naquela época o então secretário de Trabalho, Renda e Desenvolvimento Econômico, Armando Nees, já pensava em transformar a feira livre em mercado público, prevendo um ambiente semelhante ao que marca espaços semelhantes em Itajaí e Florianópolis, por exemplo.
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Em 2007, na administração João Paulo Kleinübing, a prefeitura lançou um concurso para escolher o projeto arquitetônico do mercado. A blumenauense Terra Arquitetura foi a vencedora, mas a ideia nunca saiu do papel. O projeto previa uma choperia integrada à feira, um restaurante climatizado no andar superior, banheiros com acessibilidade e outras atrações para blumenauenses e turistas.
Em 12 anos ninguém conseguiu o dinheiro suficiente para erguer a estrutura. Também houve certa resistência por parte dos feirantes, já que não se sabe como o espaço seria gerido.