Quem está preocupado com a possibilidade de o prefeito Mário Hildebrandt sancionar a lei que proíbe fogos de artifício barulhentos em Blumenau é o secretário municipal de Turismo, Ricardo Stodieck. Para ele, se a proibição de fato virar lei, o Réveillon de Blumenau está ameaçado. Não o deste ano, que está contratado e, por isso mesmo, o prefeito só sancionaria o projeto em 2019.

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Stodieck consultou a empresa que tem fornecido os fogos de artifício nos últimos anos e de lá veio a informação de que não existe fogos sem barulho. “Não é uma questão financeira. Se tivesse fogos sem barulho à venda, compraríamos”, escreveu o secretário à coluna.


Para Stodieck, o impacto do barulho no caso específico do Réveillon é muito pequeno, já que o espetáculo ocorre em área majoritariamente comercial. Sobre os demais eventos ele está totalmente de acordo.

Em São Paulo, a prefeitura prometeu um Réveillon “menos barulhento”, já que “silencioso” parece ser impossível. Pelo visto, faltou dizer na proposta de lei blumenauense quanto de barulho a cidade poderia tolerar. Ou alguém imagina que ficaremos sem a festa de Réveillon, atração que se firmou na cidade nos últimos anos?

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