Mais um revés na obra de duplicação da nossa BR-470. Os deputados federais aprovaram na quarta-feira o projeto de lei que tira dinheiro que estava destinado para obras nas rodovias federais de Santa Catarina neste ano para aplicar em outras áreas, como educação e saúde. Perdemos R$ 76 milhões, sendo que R$ 20 milhões seriam investidos na principal rodovia do Vale do Itajaí.
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No total, o projeto de lei retira R$ 991 milhões de algumas pastas para colocar nos ministérios da Educação, Saúde, Integração Nacional e Desenvolvimento Social. O texto não específica em quais programas o dinheiro será investido nem quanto cada estado receberá.
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Dos 336 deputados presentes, 198 votaram pela aprovação do projeto, 136 contra e dois se abstiveram. Entre os deputados catarinenses, cinco votaram pela aprovação do projeto de lei e 11 votaram contra, entre eles os deputados Décio Lima (PT) e João Paulo Kleinübing (DEM).
O valor do corte para as rodovias federais de SC era maior. A primeira proposta que tramitou na Câmara previa a retirada de R$ 146 milhões em obras nas nossas rodovias. A bancada catarinense trabalhou e conseguiu a redução do valor junto ao governo federal.
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Somando o corte feito no Orçamento anteriormente, a BR-470 já perdeu neste ano praticamente um terço dos R$ 145 milhões que estavam reservados para a duplicação. Do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) vem a informação que o dinheiro disponível é suficiente para dar continuidade aos trabalhos em 2018. Só não terá o ritmo que poderia ter.
É sempre bom lembrar que esses cortes estão relacionados às obras nos lotes 1 e 2, entre Navegantes e Gaspar. Os trabalhos que estão em andamento entre Gaspar e Indaial estão sendo bancados por sobras de anos anteriores que não têm relação com o Orçamento.
Confira como votaram os deputados catarinenses
Carmen Zanotto (PPS) – Sim
Celso Maldaner (MDB) – Sim
Cesar Souza (PSD) – Não
Décio Lima (PT) – Não
Esperidião Amin (PP) – Não
Geovania de Sá (PSDB) – Não
João Paulo Kleinübing (DEM)– Não
João Rodrigues (PSD) – Sim
Jorginho Mello (PR) – Não
Marco Tebaldi (PSDB) – Não
Mauro Mariani (MDB) – Não
Osvaldo Mafra (SOL) – Não
Pedro Uczai (PT) – Não
Rogério Peninha Mendonça (MDB) – Não
Ronaldo Benedet (MDB) – Sim
Valdir Colatto (MDB) – Sim