Centenas de lotes no trecho de 73 quilômetros da BR-470 que está sendo duplicado entre Navegantes e Indaial aguardam a desapropriação por parte da União. Em agosto eram 567. Sem isso, a obra não avança nessas áreas.

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O superintendente do Dnit em Santa Catarina, Ronaldo Carioni Barbosa, disse na semana passada que a maior parte dessas desapropriações vai ficar para 2021. Segundo ele, todo e qualquer recurso que cair na conta da duplicação no próximo ano será investido em execução de obra e, para isso, há espaço liberado para as frentes de trabalho.

Se tudo sair como programado, ou seja, se chegarem os R$ 30 milhões extras neste ano e se de fato R$ 200 milhões forem destinados à duplicação da BR-470 no próximo ano — um cenário mais otimista que realista —, o DNIT em Santa Catarina diz que 2020 será o ano das entregas.

A ideia é concluir por inteiro o lote 2, entre Ilhota e Gaspar. Também seria possível concluir o sistema viário do trevo da Mafisa, em Blumenau, obra que estava prevista para dezembro, mas teve a previsão de conclusão adiada para março.

Da mesma forma o sistema viário do Badenfurt, no acesso a Pomerode, pode ser entregue ao longo de do próximo ano. O superintendente catarinense do órgão público federal diz que até mesmo os sete quilômetros do lote 1 entre Navegantes e a BR-101 podem ser concluídos no próximo ano.

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Mas só se todo o dinheiro previsto entrar na conta. Pelo histórico da obra, sabemos o quanto isso é difícil de acontecer.