Criadores de abelhas sem ferrão foram à Câmara Municipal de Blumenau nesta semana pedir apoio para a regulamentação da atividade. O pedido foi feito pela presidente e uma das fundadoras da recém-criada Associação de Meliponicultores de Blumenau (Ame Blumenau), Fabiana Barros.
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Segundo ela, estima-se que cerca de 180 pessoas criam espécies dessas abelhas na cidade, algumas delas ameaçadas de extinção. Além de ajudar na renda familiar, a criação desses insetos contribui para uma alimentação mais saudável e para o meio-ambiente, por meio da polinização nas matas.
Fabiana diz que as abelhas sem ferrão são insetos dóceis e inofensivos. Há criadores até na área urbana da cidade. O problema é que as abelhas são consideradas nativas e por isso há uma série de restrições que dificulta a criação e exploração comercial dos produtos como o mel.
Trabalho conjunto
Aqui em Blumenau já há trabalhos de pesquisa e cooperação com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e a Universidade Regional de Blumenau (Furb). Também há quem ensine o ofício do meliponicultor. Um curso no Instituto Federal Catarinense (IFC) de Blumenau já formou, de acordo com a presidente da associação, 50 criadores e 53 frequentam as aulas atualmente.

Se há curso, criadores e produção e os impactos, pelo visto, são bem mais positivos que negativos, que se encaminhe a regulamentação o quanto antes. Já provei três variedades de mel de abelha sem ferrão e posso dizer que são tão ou mais deliciosas que o mel das abelhas com ferrão. Como diz um amigo, “alto grau de vale a pena”.
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