Venceu a vontade de mudar. Preferimos colocar no comando do Brasil e de Santa Catarina pessoas com pouca, ou nenhuma, experiência de gestão pública do que apostar em quem representa o desgastado sistema político partidário brasileiro. Sim, Jair Bolsonaro está há décadas no Congresso e faz parte desse sistema há muito tempo, mas soube se apresentar como alternativa e hoje colhe os frutos que vem semeando há quatro anos.
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Mesmo com os votos contados, nosso futuro ainda é incerto. O assustador clima de fim de campeonato desta noite de domingo antecede o que deve ser uma transição difícil. Há dois grandes desafios: o primeiro é mudar de fato. Discursar é fácil. Como vimos nas redes sociais, qualquer um pode fazer e com bons argumentos. Traços da mudança necessária têm que surgir já nesses dois meses que antecedem a posse e precisam ser consolidados a partir de 1º de janeiro.
O segundo desafio é fazer com que a mudança adotada e exibida de fato traga benefícios para o país e para o cidadão brasileiro. Há quem diga que pior do que está não pode ficar, mas a inexperiência pode ter o preço dela e as alianças necessárias também serão decisivas para decretar o sucesso ou o fracasso de um plano de governo. Bolsonaro provou ser popular. Vai ter que provar agora que é gestor, líder e habilidoso no fazer política.
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