Uma das principais estratégias que as empresas adotam para escalar seus negócios é o marketing digital. Neste sentido, é quase inevitável que empresas dos mais diversos segmentos invistam boa parte de seus recursos de marketing em campanhas veiculadas nas Bigtechs – as grandes empresas de tecnologia como Google e Facebook.

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É comum observar estratégias de marketing, que dependem diretamente de Ads (anúncios pagos) e que colocam os anunciantes em “leilões” por posições de melhor visibilidade. Tais estratégias aumentam cada vez mais o CAC (Custo de Aquisição de Cliente).

Daí surgem perguntas desafiadoras para muitos estrategistas de marketing: 

Como escalar um produto digitalmente?

Como alcançar maior relevância (frequência, interação, aproximação, relacionamento) reduzindo o CAC?

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É dentro deste contexto que surgem as estratégias e metodologias ligadas ao Growth Hacking. A partir da realização de experimentos com foco no teste de canais e de abordagens – o Growth Hacking propõe uma busca constante de alternativas para vender mais, reduzindo o CAC. Esse processo deve ser realizado com base em um profundo entendimento sobre:

– Persona (cliente)

– Dor (proposta de valor)

– Momento (canal e contexto de aquisição)

Em paralelo, tem sido cada vez mais frequente, vermos grandes players do varejo e das finanças investindo (e até adquirindo) em empresas de conteúdo, com o objetivo de demonstrar ainda mais valor em seus produtos e serviços por meio de conteúdo relevante e de qualidade. 

Onde as gigantes Google e Amazon investem quando querem publicidade?

Nesta mesma linha, temos vivido nos últimos anos – com a popularização da internet – uma explosão na quantidade de conteúdo produzido. Cada pessoa tem voz na internet. Com uma dose de criatividade e de desenvoltura frente à câmera, é possível se tornar um produtor de conteúdo.

As empresas estão utilizando influenciadores e seus canais, para fazer uma “venda consultiva” dos seus produtos e serviços.

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Através do conteúdo gerado na internet, alguns usuários criam autoridade e tornam-se influenciadores, produzindo uma nova maneira de se comunicar com o público, de forma direta, trazendo uma pegada mais humana e pessoal para as marcas e produtos.

Estudos da Revista Forbes, indicam que o mercado de influencers somente em 2020 movimentou cerca de U$$ 25 bilhões, demonstrando que conteúdo e relevância nos canais digitais são um caminho sem volta.

Conteúdo é e continuará sendo relevante, e talvez seja a única estratégia consistente de entrega de valor, independente do produto ou serviço.

Alexandre Bernardes para o NSC Lab