Quando falamos dos vinhos do Velho Mundo, fazemos referência como velho aquele que surgiu antes, muito antes. Portanto, os vinhos do Novo Mundo são aqueles que têm registros mais recentes da sua produção em comparação aos vinhos originários do Velho Mundo, especialmente da Eurásia.
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Leia mais: O que são os “vinhos do Velho Mundo”?
Classificamos como vinhos do Novo Mundo os produzidos nos continentes da África, Américas e Oceania. Esta história começa a ser contada em 1.500, com as colonizações advindas das grandes navegações. Essas regiões foram ocupadas pelos europeus, que levaram a uva, o vinho, e ensinaram as técnicas de vinificação para os países colonizados.
Embora muitos desses países que compõem este grupo tenham sofrido intervenções das nações do Velho Mundo, eles mantiveram hábitos, costumes e características próprias, apesar da influência europeia na cultura de seus povos.
Com relação à produção dos vinhos, é inegável que muito conhecimento e aprendizado vieram dos colonizadores. Porém, com o tempo, estes países, após se tornarem independentes, desenvolveram suas próprias técnicas na produção vinícola, no cultivo das uvas, no manejo no vinhedo, criando seu estilo de vinhos do Novo Mundo.
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Esses produtores uniram a tradição herdada de seus colonizadores, com tecnologia e inovação, e criaram o novo mundo dos vinhos. Mas foi em um passado bem recente, na década de 1970, que os vinhos produzidos no Novo Mundo começaram a ter reconhecimento mundial. E, convenhamos, ainda sofrem muito preconceito em relação aos vinhos produzidos no Velho Mundo.
Neste contexto, podemos citar os vinhos produzidos na África do Sul, Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Argentina, Chile, Uruguai e Brasil.
Mas, afinal, o que diferencia o velho e o novo no mundo dos vinhos?
No geral os vinhos do Novo Mundo são feitos para serem bebidos jovens, possuindo características de versatilidade, pois os produtores se sentem mais livres para criar, seguindo regras de produção menos rígidas do que as europeias.
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O uso em maior escala da tecnologia também permite maior flexibilidade e inovação na produção, resultando em vinhos mais fáceis de beber, com teor alcoólico mais elevado, acidez reduzida, notas de carvalho mais evidenciadas, colorações mais concentradas e intensas, sabores predominantemente frutados.
Temos literalmente um mundo de vinho à nossa disposição. Cada momento, situação, companhia, clima e gastronomia que irá acompanhar, pede um vinho diferente. Com algum conhecimento é possível tirar o máximo proveito do vinho que as diferentes ocasiões pedem.
O importante é experimentar, brincar, se divertir e ter prazer.
Saúde!