Uma das razões que motivam a guerra entre países é a disputa pela ampliação de território. Isso remonta há muitos anos, pelos registros históricos. Eis que o ditador do país vizinho, onde a esquerda brasileira insiste em afirmar que impera a democracia, insurge-se contra uma decisão já formalizada em duas ocasiões anteriores.
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Pior, usando todo o aparato de mídia sob o comando do governo, envolve a população em um referendo, no qual todos os analistas já apontavam previamente qual seria o resultado. Nicolás Maduro parece ter inventado esse referendo como forma de minimizar o sucesso da oposição nas eleições primárias de outubro passado.
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Para acirrar ainda mais os ânimos, ele pede que os EUA não interfiram na disputa. Maduro é acusado de narcoterrorista na terra do Tio Sam. O filósofo irlandês Edmund Burke nos lembra: “Para que o mal triunfe basta que os bons não façam nada”. Destarte, o presidente do Brasil, amigo de Maduro, está diante de uma grande oportunidade para intervir, de modo a demover-lhe dessa ideia estapafúrdia.
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Não basta pedir que haja bom senso de ambas as partes. Não há como aplicar a sugestão para a Guiana, país onde 70% do território está em jogo. Seria uma boa ocasião para Lula mudar a pequenez diplomática por conta dos seus posicionamentos, sempre do lado errado, nos últimos conflitos mundiais, já que este episódio está agora, muito próximo de nós.
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