O Ministério da Educação (MEC) encaminhou recentemente ao Congresso Nacional a proposta de atualização do novo (já não tão novo) Ensino Médio no Brasil. Então, nós teremos o “novíssimo do novo” ensino médio no Brasil. É grande a responsabilidade de discutir, propor e definir o que será trabalhado, no intuito de reduzir a ansiedade de milhões de estudantes, naquela fase de ensino.
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Importante destacar que as alterações devem acontecer a partir de 2025, uma vez que o ciclo do modelo em vigência encerra-se em 2024. Mais que isso, que as novas alterações ajudem a aumentar o interesse dos estudantes pelas escolas, ao que que defino como fortalecer o sentimento de pertencimento e, de quebra, reduzir também os alarmantes índices de abandono escolar. A expectativa é que, a partir dessa nova definição, o que for validado e aprovado seja duradouro, de longo prazo, e não à mercê do partido que assume o governo.
Países que se destacam nas avaliações de larga escala (Pisa) têm a receita pronta para o sucesso, entre as quais destacam-se: currículo, avaliações permanentes, formação continuada de professores. Plenamente de acordo com a declaração do ministro da educação de que “nossa juventude merece mais oportunidades, com ensino médio atrativo e de qualidade”.
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Ao propor o novo currículo, deve prevalecer a técnica, bem como, observadas as melhores práticas mundiais em termos de educação. Que nossos parlamentares pautem e apresentem proposições técnicas, não ideológicas, colocando em primeiro lugar e no centro do processo educacional os interesses do país para uma educação de qualidade.
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