A responsabilidade pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é do MEC e ponto! Explicações e justificativas não eximem o órgão máximo da educação no Brasil, do que lhe compete. Todo bom professor e também aluno sabe que as questões formuladas para uma prova, exame ou avaliação da aprendizagem constituem-se numa excelente ferramenta para aferição do nível de assimilação dos conceitos trabalhados.
Continua depois da publicidade
Siga as notícias do NSC Total pelo Google Notícias
As respostas corretas confirmam que o aluno os assimilou bem, já nas que ele não acertou, estão as oportunidades para fixar o que deveria ter gravado acertadamente. É profundamente lamentável que um professor, que recebeu pelo trabalho de elaboração de questões para um exame da relevância do Enem, aproveite a ocasião para destilar a perseguição ao agronegócio brasileiro, por exemplo e, de quebra, induzir a doutrinação dos alunos.
Somente a imunidade cognitiva poderia explicar como, com tantos dados, fatos e evidência do quão positivo é esse pilar da nossa economia, ainda há quem seja contra o referido setor. E nem precisamos falar da complexidade dos textos de algumas questões, explorando expressões como “a lógica do agronegócio” sem dizer qual. Seria a do lucro, da geração de trabalho, renda e de divisas para o país? Está mais para a demonização do setor.
Leia outras colunas de Natalino Uggioni
Continua depois da publicidade
O questionamento à propriedade privada, que podem induzir os alunos a rechaçarem a mesma, bem como, a atribuição de fatores negativos do setor brasileiro que produz alimentos para o mundo. Para William Waak, “essas ideias explicam muito das nossas dificuldades em crescer e gerar prosperidade. É o nosso atraso mental”.
Leia também
A importância das leis para a alfabetização
O que o Brasil precisa fazer para ser uma “Finlândia” em educação
Os desafios e as preocupações da Inteligência Artificial na educação