A responsabilidade pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é do MEC e ponto! Explicações e justificativas não eximem o órgão máximo da educação no Brasil, do que lhe compete. Todo bom professor e também aluno sabe que as questões formuladas para uma prova, exame ou avaliação da aprendizagem constituem-se numa excelente ferramenta para aferição do nível de assimilação dos conceitos trabalhados.

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As respostas corretas confirmam que o aluno os assimilou bem, já nas que ele não acertou, estão as oportunidades para fixar o que deveria ter gravado acertadamente. É profundamente lamentável que um professor, que recebeu pelo trabalho de elaboração de questões para um exame da relevância do Enem, aproveite a ocasião para destilar a perseguição ao agronegócio brasileiro, por exemplo e, de quebra, induzir a doutrinação dos alunos.

Somente a imunidade cognitiva poderia explicar como, com tantos dados, fatos e evidência do quão positivo é esse pilar da nossa economia, ainda há quem seja contra o referido setor. E nem precisamos falar da complexidade dos textos de algumas questões, explorando expressões como “a lógica do agronegócio” sem dizer qual. Seria a do lucro, da geração de trabalho, renda e de divisas para o país? Está mais para a demonização do setor.

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O questionamento à propriedade privada, que podem induzir os alunos a rechaçarem a mesma, bem como, a atribuição de fatores negativos do setor brasileiro que produz alimentos para o mundo. Para William Waak, “essas ideias explicam muito das nossas dificuldades em crescer e gerar prosperidade. É o nosso atraso mental”.

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