Recentemente escrevi sobre quão ruim é a valorização a quem não faz por merecer. Quando pensamos que não pode ficar ainda pior, eis que vem nova confirmação a respeito. Alguns reconhecimentos que andam por aí, mais parecem uma ação entre amigos, um destaque que presa mais pela relação pessoal que pelos méritos reais do homenageado.
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Um ex-presidente com o qual trabalhei costumava usar a expressão “tem que ter um teatrinho”, que acaba bem adequada para certas ocasiões. Pois recentemente o Conselho Federal de Economia prestou homenagem para a ex-presidente da República, cujo processo de impeachment interrompeu o segundo mandato.
Há quem afirme que a cassação fora golpe, por ela ter permitido que a Operação Lava-Jato chegasse aos políticos, coisa rara até então. Se foi golpe ou não, o fato é que, quando ocorreu, já fora tarde, tamanho o desastre que estava sendo aquela gestão. Além das falas cômicas e algumas sem sentido, a intervenção no setor elétrico, a política fiscal ruim, os juros altos, a dívida e a recessão econômica, compõem parte do legado dela ao país.
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No site “Brazil Journal”, sob o título: “Dilma, o Cofecon, e o ultraje às ‘mulheres sapiens’”, Elena Landau escreveu: “Esse ano, o Cofecon abusou. Escolheu como economista do ano ninguém menos que Dilma Rousseff. Um ato ofensivo às inúmeras ‘mulheres sapiens’ (termo cunhado pela própria), às economistas de excelente formação deste país, e um tapa na cara dos brasileiros que sofreram as consequências de sua administração desastrosa”.
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