Os “feitos” do governo federal em 2023

A gritante previsão de déficit nas contas públicas, em cujo montante precisa ser somado o superávit de 2022, consumido pela insaciável gastança pública e do inchaço no tamanho do Estado, é o primeiro item da lista de feitos do primeiro ano de governo. Segundo o site Poder 360, ao comparar 2023 como 2022, o setor público consolidado piorou as condições das contas públicas em R$ 257,4 bilhões.

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Na saúde, tivemos corte de R$ 452 milhões, que, segundo o secretário de Orçamento, foi uma decisão política. Na educação, foram cortados R$ 332 milhões, principalmente dos projetos de alfabetização e bolsas para as universidades. Só no primeiro quadrimestre do ano, foram mais de 736 mil empresas fechadas no país.

O governo gastou o montante de R$ 15 milhões em aluguel de carros em viagens internacionais. Foram mais de R$ 1 bilhão em viagens internacionais, com comitivas enormes, que pouco – para não dizer nada –, trouxeram de retorno ao país, além de alguns fiascos diplomáticos.

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Uma exorbitância (R$ 21,95 bilhões, segundo a InfoMoney) foi paga em emendas para parlamentares, na compra de votos para os projetos de interesse do governo. O aumento das queimadas na Amazônia, em junho, foi o maior em 16 anos. A culpa ainda seria de Bolsonaro? E, ao invés de aumentar os recursos, houve redução no orçamento para o meio ambiente.

As duas indicações para o Supremo Tribunal Federal (STF) foram estarrecedoras, embora não surpreendentes. Um foi advogado pessoal do presidente e outro ministro de Defesa, amigo pessoal, midiático, falastrão e autodeclarado comunista. Que isenção esperar deles no julgamento de processos que envolvam o presidente?

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São apenas alguns poucos exemplos de feitos ruins para evidenciar como o governo federal deixou a desejar na gestão e fez o Brasil, e os brasileiros, andarem para trás. Destarte, não vejo razões para comemorar o primeiro ano do atual governo.

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