Um longo estudo realizado na universidade Harvard é a base do texto que compartilho com você, leitor. O material aponta dados sobre a verdadeira felicidade e satisfação, de acordo com o psiquiatra Robert Waldinger. Em resumo, os resultados desse estudo indicam que o que nos faz feliz é a qualidade dos relacionamentos que construímos e mantemos ao longo de nossas vidas.
Continua depois da publicidade
> Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp
Convém lembrar então que devemos policiar permanentemente as nossas habilidades socioemocionais, procurando refiná-las e desenvolvê-las de forma continuada, além de cuidarmos com a forma com que nos manifestamos e defendemos nossas ideias e opiniões. Quando pessoas inteligentes e equilibradas em termos socioemocionais trocam ideias, o resultado dessa interação e troca beneficia a ambos.
O livro “O jeito Harvard de ser feliz” de forma simplificada, aponta que apenas 25% de nossa realização pessoal vem daquilo que sabemos fazer, em termos de habilidades técnicas; os outros 75% vêm da forma como nos relacionamos e enfrentamos as situações complexas de rotina e como nos comportamos ou reagimos diante de cada fato novo e os rotineiros. Esses fundamentos que levam a determinado comportamento e reação são as habilidades socioemocionais, que têm sido cada vez mais consideradas para fins de ingresso e permanência no ambiente profissional.
Estudo publicado pelo BID com o título “Desconectados – Habilidades, Educação e Emprego na América Latina” aponta que uma grande quantidade de desligamentos nos postos de lideranças decorre do relacionamento dos líderes com equipes, ou seja, são contratados com base naquilo que são bons e são desligados por não apresentarem comportamento requerido nas situações rotineiras e interações com pares.
Continua depois da publicidade
> SC registra primeira neve do inverno em 2022
As posições de liderança são sempre em menor número que as demais posições e é exatamente para esses postos que se buscam profissionais com melhor nível de habilidades, que saibam se relacionar com as pessoas.
O processo de educação e de formação para o futuro no mundo do trabalho deve considerar atividades e práticas pedagógicas que desenvolvam e fortaleçam nos estudantes esse conjunto de habilidades para dar a eles mais oportunidade.
> Vídeo mostra nascimento raro de bebê empelicado em Balneário Camboriú
É importante salientar que o ambiente escolar tem um determinado nível de controle, de menor instabilidade e também um menor nível de tensão; a constância vivenciada tem poucas oscilações; já o ambiente profissional é caracterizado por disputas acirradas, por concorrência muito forte, às vezes até desleal, entre empresas e entre os profissionais da própria empresa que buscam melhores colocações.
> Leia outras colunas de Natalino Uggioni
Na escola os estudantes convivem com colegas de diferentes bases de formação familiar e as trocas diárias entre eles faz com que se consolide em cada um esse conjunto de habilidades que serão levadas para suas vidas e suas carreiras.
Continua depois da publicidade
Leia também:
Vídeo: Advogado de SC chora com decisão favorável no STJ
Florianópolis terá teste de stress no trânsito com sinaleira para sair da Ilha