O segundo domingo de agosto é dedicado àqueles que desempenham a nobre missão de pai, e carregam a responsabilidade de educar os filhos no caminho do bem, para que, educados para a vida, saibam fazer boas escolhas. Pai não é apenas aquele que gera a vida, mas também que dá carinho, atenção, cuidados e muito amor pelos filhos.
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Ao comemorar o Dia dos Pais, revisitei o texto “O que o filho pensa do pai”, que fora recitado em uma missa dominical, em um Dia dos Pais, há muitos anos. Aos 10 anos: Meu pai é um sábio, um gênio e sabe tudo. Aos 15 anos: Parece que meu pai se engana em certas coisas que diz. Aos 20 anos: Meu pai já não é desta época; está ultrapassado. Aos 25 anos: De uma vez por todas, o “velho” não sabe nada, “passou-se”.
Aos 30 anos: Com a minha experiência, meu pai nessa idade seria milionário. Aos 40 anos: O melhor é falar com o “velho” sobre o assunto, talvez tenha uma ideia melhor. Aos 50 anos: Infelizmente, o meu pai já não está mais aqui, a verdade é que as suas ideias eram brilhantes. Aos 60 anos: O meu pai foi sempre um gênio e um sábio, como lamento tê-lo compreendido tão tarde!
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Normalmente é assim, o valor vem com o tempo, senhor de tudo. E assim a vida segue, com os muitos desafios que os pais enfrentam para prover o bem-estar, a segurança, a saúde e a educação familiar, e muitas vezes, sem serem compreendidos pelos filhos. Por falar nela, a melhor herança que um pai pode deixar para seu filho, não são os bens materiais, mas sim, a melhor educação, para que vivam dignamente. Max Gehringer brinda-nos com a importante orientação: “Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o valor das coisas e não o seu preço”.
Como católico, cito Jesus Cristo que, em inúmeras passagens bíblicas se refere ao “Pai que está no céu”, como quando se refere a fazer o bem àqueles que não nos querem bem: “E, se saudardes somente os vossos irmãos, o que fazeis de notável? Não agem os gentios também dessa maneira? Assim sendo, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celestial”. (Mateus, 5, 47-48).
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Na antiga canção “Pelé agradece”, gravada por Moacyr Franco, lá pelas tantas temos: “Ao meu pai eu agradeço, o começo da minha vida, metade já está cumprida, meio tempo da partida”.
Para aqueles que, como eu, não podem mais desfrutar da presença dos pais, fica o sentimento. A perda de um pai de verdade resulta num vazio que nada consegue preencher. Um abraço apertado e um beijo afetuoso entre pais e filhos, “não tem preço”. Aos que têm a felicidade de poderem conviver com os pais, que aproveitem o tempo juntos, nessa rápida jornada que chamamos de vida, neste plano.
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E ao grande arquiteto do universo, rogo para que derrame suas bênçãos a todos aqueles que se empenham diuturnamente, dando o seu melhor para seus filhos, de modo a torná-los agentes de transformação para um mundo melhor.
Feliz Dia dos Pais!
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