Uma canção desta época do ano nos lembra que “o tempo vai passando simplesmente, de repente a gente sente que o Natal já vai chegar”, e assim, chegamos a mais uma festa da natividade. Este período é quando meu nome aparece bastante, embora não tenha nascido sequer próximo da data magna para a cristandade, para aqueles que acreditam no nascimento do salvador do mundo, o Deus menino que se fez homem para viver em tudo a condição humana, menos no pecado.
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No evangelho de Lucas (Lc 2, 10-11) o anjo proclama: “Eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na cidade de Davi um salvador, que é o Cristo Senhor”. É o tempo de montar o presépio e enfeitar os ambientes com motivos que lembram o Natal. A tradição de montar o presépio foi criada por São Francisco de Assis, em 1223, quando ele teve a ideia de recriar o nascimento de Jesus.
No presépio a manjedoura simboliza a humildade e cada personagem tem uma função e significado específico. Nossa Senhora, a mãe de Jesus, representa a humanidade, o anjo é o mensageiro da boa notícia, os pastores simbolizam a humildade e avistam no menino Jesus a esperança de coisas melhores. Quanto ao presépio ou árvore de Natal, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, defende a mudança de “arborista para presepista”.
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Segundo ela, “nas próprias escolas dizem que não pode ser feito presépio porque quem acredita em outra cultura ficaria ofendido”, como se a representação de “um menino que nasceu numa manjedoura pode ofender alguém”. E continua: “Como uma família que foge para proteger esse menino pode te ofender? (…) Acreditando ou não em Deus, esse símbolo (o presépio) resume os meus valores. Acredito no respeito e na solidariedade por quê esse símbolo me ensinou”.
Para Giorgia, o Natal não é só um “vamos nos presentar com coisas caras e comer tudo o que temos”, finalizando com o convite: “Pegamos o pastorzinho e façamos a revolução do presépio”, pelo e para o bem e a harmonia em nossos lares. Aproveitemos o Natal para reavivarmos os valores que nos foram transmitidos na família, que recebemos de nossos pais, que passamos para nossos filhos e depois para os netos, que se encantam com os enfeites natalinos na casa dos avós.
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Como na música que nos lembra: “Se a gente é capaz de espalhar alegria, se a gente é capaz de toda essa magia, tenho certeza que a gente podia fazer com que fosse Natal todo dia”, pensemos quão bom seria se assim o fosse. Uma postagem que circula nas redes sociais faz um apelo bem humorado: “Se você não nataliza, não desnatalize os natalinos”, ou seja, não tire o brilho do Natal daqueles que celebram a magia da data.
Que os natalinos possam celebrar com alegria, amor e gratidão a festa do Natal, e que o renascimento de Jesus traga paz e harmonia em nossos lares e em nosso meio. Feliz e abençoado Natal a todos.
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