Ainda pairam no ar dúvidas e questionamentos que aguardam respostas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E a melhor forma de cessarem os questionamentos é com fatos e dados, contra os quais, nenhum argumento se sustenta. Nesse clima turbulento, Lula aceita carona em um jato particular, de um amigo empresário arrolado na Operação Lava-Jato, para participar de um evento paralelo na COP-27, onde palestrou para apoiadores, incluindo senadores, numa evidência de não ter aprendido nada com os erros do passado, que não foram poucos. Pior foi a explicação dada pelo próprio de que aceitou a carona porque não lhe foi oferecido um avião da FAB, numa demonstração de soberba e arrogância. Nenhuma surpresa nisso também.
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Enquanto isso, na Terra Brasilis, pessoas que o apoiaram durante a campanha vêm a público manifestar preocupações. Economistas, ex-ministros da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, estes apresentando, inclusive, uma carta aberta com alerta direto e certeiro ao futuro presidente, de que uma economia populista, sem limite para teto de gastos, afugenta investidores, trava a economia e impacta diretamente, de forma negativa, o desenvolvimento do país.
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Os resultados desta política econômica, ao contrário de quem a defende, são amplamente conhecidos, com efeitos ainda mais danosos nos mais pobres. É lamentável a falta de sensibilidade nas falas irresponsáveis de quem foi escolhido para comandar o país. De carona nas discussões da PEC para furar o teto de gastos, há movimentação das mesas diretoras da Câmara e do Senado para a inclusão de reajuste para parlamentares e servidores em 2023, uma lambança irresponsável com as contas públicas, e uma decisão contrária à vontade da grande maioria dos eleitores. Pelo menos, aqueles com um mínimo de esclarecimento.
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Simone Tebet, manifesta-se com “sinto falta do PT discutir corte de despesas e reformas”. A memória dela deve estar prejudicada. A linha de conduta do partido é pela gastança desmedida e desenfreada, resultando num estado paquidérmico, oneroso aos pagadores de impostos. Ministros do Supremo vem desrespeitando nossa carta magna. J.R. Guzzo escreveu que “o STF mantém intacto o mecanismo que montou para mandar na vida pública brasileira”.
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Os legítimos representantes do povo, com poucas exceções, seguem aparentando estar tudo bem, quando não está. Esta inércia pode sugerir que o parlamento é inútil e, assim sendo, torna-se desnecessário mantermos 513 deputados e 81 senadores, com toda a estrutura por trás do Congresso Nacional.
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O estado democrático de direito, repetido sistematicamente por algumas autoridades, pressupõe a necessária harmonia entre os três poderes. A dita harmonia presume que cada um dos poderes exerça seu papel, respeitando reciprocamente os limites de atuação, cada qual em seu devido quadrado. Não é o que está acontecendo.
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