E mais difícil ainda de entender, medidas e decisões tomadas até aqui pelo atual governo do Brasil. São muitas informações ruins a serem consideradas. As manifestações do presidente, dos ministros e de representantes do partido do governo, muitas das vezes estão focadas em desconstruir e desmerecer os avanços conquistados nos quatro anos anteriores, do que em novos projetos e programas para melhorar a vida dos brasileiros, como as muitas promessas feitas pelo então candidato, durante o período eleitoral.

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Parece-me a linha do “quem desdenha tem interesse em comprar”. Estamos vivenciando um escancarado estelionato eleitoral, com as ações divergentes das muitas promessas, agora não cumpridas, pelo menos, até aqui. Como explicar a complacência do governo brasileiro para as atrocidades praticadas pelo ditador da Nicarágua? Mais que isso, não ter assinado o manifesto subscrito por 55 países e com o embaixador do Brasil em Genebra, na sessão de direitos humanos da ONU, declarando que o país está pronto para receber exilados da Nicarágua.

E disse ainda que “o governo brasileiro acompanha as graves violações de direitos humanos, execuções sumárias, detenções arbitrárias tortura contra dissidentes políticos”. Falta agora olhar e direcionar essa mesma fala para dentro do seu país, o nosso Brasil. Difícil aceitar o acúmulo de escândalos em curto período de governo.

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Regular e burocratizar a atuação dos motoristas do Uber – um governo que prima por interferir nas relações trabalhistas, para arrecadar mais, na filosofia estatizante e estado paquidérmico, regulando e interferindo em tudo. Exigência de transparência sobre quanto ganham os homens e as mulheres, para qual finalidade, a não ser acirrar ainda mais os ânimos quando se trata do tema.

Outras medidas anunciadas que causam perplexidade, como a retirada do 13º salário dos beneficiados do programa bolsa família. Aumento dos impostos da gasolina, aumento da energia, inflação em alta, queda na atividade empresarial, recorde em desmatamento (e a ministra culpando o governo anterior), fuga de investimentos estrangeiros no Brasil.

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A retomada das invasões de terras produtivas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com a complacência do governo e o anúncio do ministro do Desenvolvimento Agrário de intermediar a negociação com invasores. Senhor ministro, com todo respeito, não se negocia com invasores de propriedade privada, e ainda por cima, de propriedade produtiva. Caberia lembrar que o direito à propriedade é cláusula pétrea da constituição federal, no mesmo artigo onde consta o direito à vida, à liberdade, à igualdade e à segurança.

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Difícil defender grupo invasor que teve o líder preso por suspeita de extorsão. Tudo isso sem a cobrança incisiva da grande mídia.

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