Como católico apostólico romano não consigo entender como um padre pode ser simpático ao comunismo/socialismo, regime que persegue católicos, que odeia padres e que não deu certo em nenhum lugar do mundo. Difícil também entender e aceitar as manifestações vindas do Vaticano. Pode estar aí uma boa explicação para a perda de fiéis, que deveria já ser sido percebida pelas lideranças religiosas.
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O anúncio de uma possível CPI na Câmara Municipal de São Paulo coloca no centro das ações o nome do padre Júlio Lancellotti. Declaradamente simpático à esquerda, à teologia da libertação, ele tem falado em movimentos de rua e participou até das manifestações a favor do Hamas. Inimaginável isso de um padre, se é que ele continua sendo-o na prática.
Em entrevista que concedeu sobre a possível CPI, apontou ter recebido ligação do ministro Alexandre de Moraes que, segundo as palavras do próprio padre, teria dito que “está reunindo todas as informações… e naquilo que fosse necessário, que nós o acionássemos”. A declaração não foi confirmada pelo gabinete do ministro. Os dois estiveram juntos em evento onde foram anunciadas medidas sobre moradores de rua.
O que diria a Arquidiocese de São Paulo sobre o comportamento do citado padre. Conhecer a verdade por meio de uma CPI deveria ser defendida por todos. Trata-se de um instrumento democrático, segundo o próprio Supremo Tribunal Federal (STF). Por fim, o que tais ONGs estão de produzindo de bons resultados para os que são objetos das respectivas atuações?
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Parafraseando as sábias palavras de Ronald Reagan: “O sucesso de uma ação social deve ser medido pelo número de pessoas que deixam de precisar dela, não pela quantidade de pessoas atendidas ou beneficiadas”.
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