Não poderia ter sido uma escolha pior. Depois de ter rodado pelo mundo no primeiro ano de governo e, este ano, apontando que viajará pelo Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou justamente por uma obra que foi o símbolo maior dos desmandos e corrupção em governos anteriores do PT.

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A primeira viagem foi para Pernambuco, na refinaria Abreu e Lima, num anunciado acordo entre Brasil e Venezuela, no qual o país vizinho nos deixou segurando o pincel. Em um discurso desastroso, na forma de desabafo, acusou juízes e promotores brasileiros de se subordinarem ao departamento de Justiça dos Estados Unidos, uma acusação grave.

Num ato falho, disse ter orgulho de estar usando a camisa amarela, corrigindo-se em seguida, já que a camisa da Petrobras é cor de abóbora. Destilando ódio na fala, disse que irão para o inferno os pastores e citou números: 54 capas de revistas que o chamaram de “ladrão”, 680 primeiras páginas de jornais o chamando de “ladrão”, 13 horas de Jornal Nacional o chamando de “ladrão”.

Para variar um pouco, voltou a criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro e familiares dele, dizendo que não são exemplos de família. Atacou também os empresários que querem derrubar o veto para o fim da desoneração da folha de pagamento, acusando-os de não pagarem salários, não darem estabilidade para os empregados, perguntando se eles não têm vergonha na cara, pois sempre exploraram os empregados.

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Em uma volta ao passado, como lê-se na coluna opinião da Folha de São Paulo de 20 de janeiro, “evidencia sua falta de compromisso com os fatos ao tentar reabilitar fracassos de suas gestões anteriores”, reforçando ainda ser “difícil acreditar que ele tenha aprendido com os erros do passado”.

Têm coisas que não mudam mesmo!

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