É de se esperar que, sendo a escola um espaço acolhedor, onde os estudantes gostem de estar e sentem-se pertencentes ao mesmo, os resultados alcançados no processo de educação sejam melhores. Para isso, é necessário entender as diferenças entre educação integral e educação em tempo integral.
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Educação integral tem como foco a educação como um todo, o velho e bom CHA: Conhecimentos, Habilidades e Atitudes. Já na educação em tempo integral, o foco está na ampliação da carga horária que os estudantes permanecem na escola. Se somadas, encontramos o conjunto ideal: os estudantes permanecendo mais tempo no ambiente escolar e, simultaneamente, recebendo da escola e dos educadores, uma educação plena.
Estados Unidos, Canadá, Portugal e França estão entre os países onde a educação em tempo integral é praticada há anos e cujos índices servem de referência. No Brasil, a lei nº 14.640, (31/07/23), criou o programa escola em tempo integral, uma excelente iniciativa, porém, o fato de termos uma lei não é suficiente para que a educação integral e em tempo integral aconteça de fato, na prática.
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É preciso que ações decorrentes como a formação continuada dos professores, investimentos na infraestrutura das escolas, salas de aula, espaços de convivência, para prática desportiva e laboratórios, sejam colocadas em prática para que o processo ensino-aprendizagem tenha todo o suporte necessário.
Plano prevê meta de educação integral
Uma meta do Plano Nacional de Educação é que 50% das escolas e 25% das matrículas – não só no ensino médio, mas em todas as etapas da educação básica seja integral.
– Onde esse modelo é adotado a situação melhora – afirma Ricardo Paes de Barros, professor do Instituto de Ensino e Pesquisa Insper (Insper).
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