Há pouco tempo atrás recebi o honroso convite para assumir a presidência do Observatório Social (OSB) de Florianópolis. Em decorrência das atividades atuais e projetos futuros, infelizmente, tive que denegar o convite.

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O amigo Roberto Zardo foi quem me convidou. Ele já esteve naquela função e agora participa do Conselho Superior. Escreveu-me destacando os requisitos para a função, sem ordem de prioridade, entre os quais destacam-se:

  • Não ter filiação político partidária;
  • Residir em Florianópolis;
  • Ser dono da agenda;
  • Ter vivência como líder de equipes multidisciplinares, especialmente em ONGs;
  • Ser reconhecida(o) pela conduta ilibada;
  • Ter estômago de avestruz para dialogar com todas as partes interessadas;
  • Ser hábil negociador;
  • Ter aderência e entusiasmo pelo combate hercúleo contra o câncer da corrupção.

Entender-se como alguém que atende àqueles requisitos é motivo de lisonja, e a felicidade ao receber o convite equiparou-se à tristeza de ter que responder não ao mesmo. Em artigo de sua autoria “Observatórios Sociais: construção coletiva para o coletivo”, Zardo desta como princípio geral do OSB que “a justiça social será alcançada quando todos os agentes econômicos recolherem seus tributos corretamente e os agentes públicos os aplicarem com ética e eficácia”.

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Então, o observatório atua para evitar e coibir o uso indevido do dinheiro público, prioritariamente, antes que saiam dos cofres dos governos, evitando que o mal uso dos recursos se concretize. Tamanha e nobre ação voluntária, com elevado retorno para a sociedade, deveria ter os resultados amplamente divulgados para a população. Lamentavelmente, os benefícios advindos passa ao largo do povo e têm pouca atenção da imprensa.

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