Muitas pessoas por motivo da quarentena têm buscado novidades e não seria o contrário no mundo vinho. Mais tempo em casa, mais tempo navegando na internet. Assim os consumidores têm pesquisado e comprado cada vez mais online, buscando experiências novas. Algumas nem tão novas assim. Um exemplo: a redescoberta do vinho anforado, um jeito milenar de fazer vinho.
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Mas você sabe o que o que o vinho de ânfora tem de diferente? Nada mais é do que a fermentação do vinho em um recipiente de terracota que é produzido com argila. Dando características da argila ao vinho, e com menos intervenção – um vinho posso dizer mais natural – apesar das escolhas feitas pelo enólogo no feitio da ânfora, assim como nos barris de carvalho.
A Geórgia é o país de referência quando se fala em vinho anforado, por toda sua história com mais de oito mil anos, assim como os da Grécia que continuam até hoje usando seus métodos milenares de vinificação feitos em ânfora utilizando a adição de resina de pinheiro para fazer o fechamento da ânfora.
Mas os nossos vizinhos chilenos também estão na lista dos países que produzem vinhos de ânfora. E não podemos deixar de citar os portugueses que fazem vinhos anforados premiadíssimos.

Aqui no Brasil uma das primeiras vinícolas a usar este método foi a vinícola Lídio Carraro. (Amphorae – Merlot, Pinot Noir e Nebbiolo).
E para sermos mais próximos ainda a Quinta da Figueira aqui de Florianópolis, também produziu um vinho anforado. (Cambuchi – Sauvignon Blanc 2020 Talha Indígena).
Então vamos experimentar, e viver o presente, pois o futuro, ainda está longe de mudar. E por agora nossas viagens seguras são as experiências que podemos fazer em casa. E o mundo do vinho te leva para qualquer lugar! Cuidem-se, e saúde!
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