O estresse do dia a dia pode ser o desencadeador de várias doenças. Conforme informações publicadas pela Wine Bussines um estudo grego investigou o efeito do álcool no estresse oxidativo, que ocorre dentro do corpo e afeta o coração em particular. Isso pode ser neutralizado – pelo menos teoricamente por antioxidantes, como os polifenóis do vinho.

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O estudo foi feito em 64 pacientes com doença cardíaca coronária em um hospitais na cidade de Atenas na Grécia. Nesse estudo foi investigado se o vinho pode reduzir o estresse oxidativo e no caso de ser afirmativo se isso se deve aos antioxidantes.

Durante uma intervenção de oito semanas, vários marcadores informativos de estresse oxidativo foram analisados no sangue e na urina, identificando proteínas danificadas pela oxidação, lipídios ou blocos de construção de material genético (DNA e RNA).

Os lipídios do sangue e os valores do fígado também foram examinados quanto à segurança. Após 15 dias sem álcool, a intervenção propriamente dita começou – um terço dos voluntários permaneceu abstêmio pelas próximas oito semanas, e outro um terço dos voluntários beberam um percentual de Cabernet Sauvignon todos os dias no almoço ou jantar durante o período do estudo e o último o terceiro bebeu 71 ml de uma aguardente de bagaço sem polifenóis grego. Tanto a aguardente quanto o vinho forneceram 27 g de álcool por dia.

Após oito semanas de estudo os valores de lipídios no sangue e no fígado não se alteraram. Mas diferenças significativas ocorreram em dois marcadores chave de estresse oxidativo, após oito semanas de consumo da bebida, a quantidade de blocos de construção de material genético (DNA e RNA) na urina que havia sido danificada pela oxidação aumentou em um terço.

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No entanto, para o grupo que consumiu vinho, diminuiu significativamente em 24% após quatro semanas e 15% após oito semanas. Para o segundo marcador, proteínas oxidadas no sangue, o vinho também teve um desempenho significativamente melhor – baixou em cerca de 10% após quatro semanas e em 16% após oito semanas, enquanto o destilado fez com que o valor aumentasse em 18%.
Na conclusão dos pesquisadores os polifenóis bioativos do vinho podem reduzir o estresse oxidativo prejudicial, também em pessoas com doença cardíaca coronária existente.

Mas é importante lembrar que o consumo deve ser feito sempre com muita moderação e em pequena quantidade.