Você já tinha ouvido falar nessa indicação geográfica para vinhos tropicais ? Essa indicação é concedida com todos os requisitos equivalentes aos da União Europeia. No caso dos vinhos brasileiros ela foi concedida pelo Instituto do Vinho do Vale do São Francisco (Vinhovasf) instituição privada, sem fins lucrativos.

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As vinícolas da região do Vale do Rio São Francisco, no Nordeste agora poderão utilizar o Selo da IG em seus produtos, desde que sigam as normas contidas no Caderno de Especificações Técnicas da IG.

Quais seriam essas vinícolas:

  • Adega Bianchetti Tedesco (Bianchetti)
  • Vinícola Vinum Sancti Benedictus (VSB)
  • Vinícola Terranova (Miolo)
  • Vinícola Terroir do São Francisco (Garziera)
  • Vinícola do Vale do São Francisco (Botticelli)
  • Vinícola Mandacarú (Cereus Jamacaru)
  • Vitivinícola Quintas de São Braz (São Braz)
  • Vitivinícola Santa Maria/Global Wines (Rio Sol)

Quais tipos de vinhos são produzidos nessa região

Os vinhos tropicais do Vale do São Francisco são vinhos jovens com bastante frescor, aromáticos, frutados e florais. Além dos vinhos jovens também são produzidos vinhos de guarda que as uvas são colhidas em determinados período do ano, pois no caso dos vinhos jovens por causa do clima quente ao longo do ano, é possível a produção de uvas e vinhos de janeiro a dezembro, com duas safras anuais.
A maior produção anual são dos espumantes, com aproximadamente 3 milhões de litros por ano, depois vem os vinhos tranquilos, com produção de cerca 1,5 milhão de litros anuais.

Esses são os tipos de uvas cultivados nessa Indicação Geográfica

Brancas: Arinto, Chardonnay, Chenin Blanc, Fernão Pires, Moscato Canelli, Moscato Itália, Sauvignon Blanc, Verdejo e Viognier.

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Tintas: Alicante Bouschet, Aragonês, Barbera, Cabernet Sauvignon, Egiodola, Grenache, Malbec, Merlot, Petit Verdot, Ruby Cabernet, Syrah, Tannat, Tempranillo e Touriga Nacional.

A previsão é que os vinhos com a Indicação de Geográfica estarão no mercado a partir de 2023, depois de passarem pelas análises exigidas e pelas sessões de avaliação sensorial às cegas, etapas fundamentais para que o vinho possa receber o selo.

Fonte: Embrapa

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