Quando vi o rótulo deste vinho chamado “Morir-se de amor” fiquei tão apaixonada que resolvi ir atrás do criador desse vinho e da sua história.

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E aí? Bom, fiquei ainda mais encantada!

Este vinho é um projeto pessoal do Argentino Omar Araujo, que não é enólogo ou sommelier. É apenas mais um apaixonado por vinhos que resolveu fazer sua própria criação. Aos 45 anos de idade, e depois de trabalhar com turismo – e outras coisas sem relação nenhuma com o vinho –, decidiu que algo teria de mudar em sua vida.

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Omar resolveu criar o “Morir-se de amor” quando ficou doente, sem um diagnóstico claro. O argentino passou 40 dias acamado, e logo que acordou desse pesadelo real falou: “Decidi! Vou fazer um vinho”. 

Em uma conversa descontraída que tivemos online, pois na ocasião da entrevista ele estava em Mendoza, na Argentina e eu aqui no Brasil, Omar me contou a história por trás do vinho. Segundo ele, ideia veio após um longo processo de introspecção: “Estou convencido de que a gente vai e volta da dor, que é sempre subjetiva e são limiares que se ultrapassam. O grande desafio é perceber e decidir o que vamos fazer com o que nos acontece”, disse, com um sorriso no rosto, o apaixonado por vinhos.

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Durante o processo de criação, Omar reconhece que se preocupou bastante com o design (que foi criado por Gachi Ruth Domínguez) e complementa: “Isso exigiu um pouco mais de mim em seu desenvolvimento e me fez pensar que ‘amor’ e ‘morte’ são duas palavras poderosas, pouco usadas e das quais não se retorna. Uma fusão explosiva de grande relevância”.

Após o processo de criação, Omar concluiu: o Assemblage seria seu reflexo, sua melhor versão. “Com o passar do tempo, todos aprendemos que estamos melhores do que antes, por isso somos como a assemblage ‘Morir-se de Amor’. Hoje estou em outro estágio, com a intenção de seduzir os paladares mais exigentes”, diz um satisfeito Omar.

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Agora vamos contar o resultado dessa história de amor.

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O resultado é um vinho com cor vermelha púrpura profunda, mas que, no nariz, é complexo e fresco. Apresenta uma paleta de aromas que lembra frutas pretas e vermelhas, vegetais e especiarias. Em boca é um vinho com persistência delicada e elegante, com taninos aveludados e se fazem presentes no palato, o que deixa uma marca difícil de esquecer.

É sugerido harmonizar com queijos curados, charcutaria defumada, risoto, massas recheadas, carnes vermelhas grelhadas e caça. Para fãs de sobremesas, o “Morir-se de Amor” vai bem com nozes, chocolates e doces regionais com pimenta e azeite.

Este vinho é o resultado da requintada composição de Malbec (40%), Merlot (40%), Cabernet Sauvignon (10%) e Petit Verdot (10%). Estagia 12 meses em barricas francesas de primeira utilização e tosta média. Com potencial de armazenamento de 8 anos. A safra 2016 tem apenas 2.100 garrafas, e foi feito pelo Enólogo Adrián Vargas.

É uma história linda, de um projeto feito com um cuidado em todas as etapas e um vinho maravilhoso… é, aconteceu… fiquei sem palavras, mas amando esta experiência. Ok, estranho para uma jornalista, eu sei. Mas me fala: Como não se apaixonar perdidamente por este “Morir-se de Amor”?!? Eu não resisti… Espero que um dia você também viva algo assim.

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