Entre alguns dos mais radicais líderes derrotados no último domingo e em alguns meios de comunicação, a eleição do deputado Jair Bolsonaro no pleito de domingo foi considerada uma “vitória da direita”. Mais uma vez, segmentos da esquerda brasileira se equivocam na análise do comportamento do eleitorado.
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Há, aqui mesmo em Santa Catarina, incontáveis exemplos e depoimentos de lideranças históricas ligadas ao PT, ao MDB e ao PDT, por exemplo, que fizeram campanha aberta contra o petismo e contra a corrupção.
Estas parcelas expressivas da sociedade não votou em Bolsonaro por opção, por ser ele o melhor. Foi um voto contra o desastre econômico, moral e político produzido pelo lulopetismo, que jogou o país na recessão, na inversão de valores, numa sequência de atos de indisciplina, de atentados frequentes ao setor produtivo, enfim, a uma enxurrada de ações que colocava o Brasil na contramão do mundo civilizado e democrático.
Os fanáticos se esqueceram que a campanha de Bolsonaro resgatou uma das mais sagradas fontes do nacionalismo em qualquer país do mundo. Contrapondo-se ao escandaloso vermelho das bandeiras apoiadoras de ditaduras sanguinárias da América Latina, da África e da Ásia, as campanhas pelas redes sociais que apoiaram Bolsonaro desde o início resgataram os símbolos nacionais, especialmente as cores que só orgulhavam os brasileiros nos jogos da Copa do Mundo.
Cenas de emoção dos que testemunharam jovens, crianças em carrinhos, idosos, cidadãos de todas as raças e condição social caminhando pacificamente contra os demandos dos políticos, em defesa da ética, da honestidade, da família, da ordem, do progresso e dos símbolos nacionais.
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Não foi a direita que venceu. Vitorioso foi o povo brasileiro que deu ao mundo uma histórica lição de cidadania e de democracia.
Nova Justiça
O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rodrigo Collaço, reúne-se com jornalistas nesta terça para anunciar o novo plano de comunicação do Judiciário catarinense. Já começou a operar no sistema digital via internet com informações de interesse público. Na segunda-feira, os magistrados introduziram a foto do desembargador José Antônio Torres Marques na Galeria dos Ex-Presidentes.
Transição
O governo estadual já disponibilizou duas salas com computadores e infraestrutura para a equipe de transição do governo Carlos Moisés. Ficará num dos prédios do complexo do Centro Administrativo na SC-401. A primeira reunião está marcada para hoje. Além do secretário Paulo Eli, o principal interlocutor, atuarão os integrantes do grupo gestor.
Fechamento
A megastore da Livraria Saraiva no Shopping Beiramar fechou suas portas na terça-feira. Os empregados informaram aos clientes que estaria sendo iniciada uma reforma das instalações e revisão dos produtos. O Estadão informou em São Paulo que a Saraiva decidiu fechar 20 megalojas em todo o Brasil. A empresa informou que está fortalecendo seu e-commerce e que as vendas pela internet representam hoje 38,4% dos seus negócios.
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(In) Comunicação
O day after do governador eleito Carlos Moisés da Silva (PSL) foi marcado por entrevistas a vários veículos de comunicação. Depois do meio-dia, contudo, quando o vitorioso passou todo o dia conversando com Eduardo Pinho Moreira, prevaleceu o amadorismo. Ninguém sabia informar no comitê, entre os principais assessores e no PSL onde o comandante estava e com quem tratava do futuro governo.
Fornecedores
A dívida total com fornecedores herdada do governo Colombo pela atual gestão era superior a R$ 1,5 bilhão. De acordo com a Secretaria da Fazenda, os débitos atuais totalizam R$ 700 milhões. A prioridade nos dois últimos meses é o pagamento dos salários e da metade da gratificação natalina. O secretário Paulo Eli garante que os recursos estão garantidos. Se a economia melhorar com o Natal, a dívida com fornecedores pode ser reduzida.
Celebração
O empresário Luciano Hang, fundador e presidente da Havan, participou segunda de duas grandes comemorações. A primeira, homenagem prestada pelos empregados da matriz, em Brusque, quando chegou na sede da empresa. A segunda, quando acionou uma bateria de fogos de artificio precisamente às 17h e durante 17 minutos. É o principal interlocutor do presidente eleito Jair Bolsonaro em Santa Catarina.