Um domingo singular, com as praias do norte da Ilha de Santa Catarina totalmente tomadas por veranistas locais e, principalmente, turistas nacionais e estrangeiros, marcou o último dia do ano em Florianópolis.
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Canasvieiras, Cachoeira e Ponta das Canas, as preferidas de argentinos e gaúchos, tiveram todos os espaços praticamente tomados nas faixas estreitas de areia, reduzidas em vários pontos pelas últimas ressacas.
Milhares de vendedores ambulantes, sem qualquer credencial da prefeitura municipal, circularam com oferta de venda de produtos alimentícios, bebidas, roupas e uma grande variedade de eletrônicos.
O mar estava calmo em todos os pontos do norte. Um vento sul fraco ao meio dia ganhou força a tarde, limpou o céu e os visitantes tiveram um fim de tarde mais quente e bom para banhos de mar.
A passagem do ano registrou outra invasão nas praias. Com uma motivação adicional. O céu ficou mais claro e um belíssimo luar enriqueceu a paisagem e incentivou novas comemorações.
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O trapiche das escunas, que recebem todos os dias milhares de visitantes para passeios na Baia Norte, ficou superlotado. Todos aguardavam a chegada de 2018, na expectativa dos espetáculos pirotécnicos que se repetem todos os anos em várias praias.
A SC-401 registrou um fenômeno raro à tarde e na noite do dia 31 de dezembro: sem filas ou pesados engarrafamentos, com a pista livre para facilitar deslocamentos em todas as direções.
Nas principais avenidas de acesso a Canasvieiras e Ingleses uma cena que se tornou rotina nos últimos anos: dezenas de pessoas exibindo placas “aluga-se” nas calçadas e até na pista de rolamento.
Os supermercados nunca venderam tanto como nestes últimos dias.
O balanço da “virada” teve até agora um ponto positivo: não se registraram queixas sobre falta de água, apesar da invasão total da Ilha, em especial nas praias do norte, e o sistema de energia elétrica da Celesc funcionou a contento.
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Manteve-se, contudo, um fato marcante, ocorrente em outros verões: celulares com sinais fracos e internet sem velocidade para as tradicionais trocas de mensagens.
As operadoras de telefonia celular continuam liderando o ranking das reclamações nos Procons Municipal e Estadual.