Há três anos morria em acidente aéreo  em Paraty, Rio de Janeiro, o ministro Teori Zavascki, catarinense que se projetou no Poder Judiciário, em especial, no Supremo Tribunal Federal como relator da Operação Lava Jato.

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Nascido em Faxinal dos Guedes em 1948, foi professor, juristas e magistrado de grande projeção nacional e internacional.  Atuou no Tribunal Regional Federal de Porto Alegre, foi ministro do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal.  

Antes de ingressar na magistratura, exerceu a advocacia de 1971 até 1989, tendo sido advogado do Banco Central do Brasil, exercendo os cargos de Coordenador dos Serviços Jurídicos desta autarquia e Superintendente Jurídico do Banco Meridional do Brasil.

Bacharel em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1972), era mestre (2000) e doutor (2005) em direito processual civil pela mesma instituição. Na academia, lecionou a disciplina Introdução ao Estudo de Direito na Universidade do Vale do Rio dos Sinos desde 1980 até 1987, e direito processual civil na Universidade Federal do Rio Grande do Sul de 1987 a 2005 e de 2013 até a sua morte, e na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília de 2005 a 2013.

O ministro da Justiça e Segurança Publica, Sérgio Moro, o herói da magistratura federal que conduziu com competência, dedicação, muito trabalho e coragem a operação Lava Jato,  manifestou opinião quando do falecimento do ministro:  “Sem o ministro Teori Zavascki não teria havido a Lava Jato”.

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