Ao se despedir da presidência do Tribunal Regional Eleitoral, o desembargador Monteiro Rocha alertou para os desafios das eleições deste ano, especialmente a divulgação cada vez maior das notícias falsas, as fake news, que se reproduzem com espantosa velocidade.

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Citou dados estatísticos das últimas eleições nos Estados Unidos, com visível prejuízo para a candidata derrotada em função das novas ferramentas e, sobretudo, da reprodução irresponsável e criminosa das falsas informações. E enfatizou que estas fakes news podem alterar o resultado eleitoral.

– Como a Justiça Eleitoral está se preparando para combater as fake news? – indagou o ex-presidente, ao convocar os meios de comunicação e as os responsáveis pelas redes sociais para que protejam a sociedade e os eleitores, com atuação ética, combatendo as noticias falsas.

Fez várias apreciações sobre a crise política brasileira, com mais uma advertência: “A crise poderá se agravar, se eleito um aventureiro ou um messiânico”.

O juiz eleitoral Davidson Melo defendeu um jogo eleitoral justo e limpo, que garanta lisura no voto de 5 milhões de catarinenses.

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Defendeu a aplicação efetiva da Lei da Ficha Limpa, elogiando a posição firme defendida pelo novo presidente do TSE, ministro Luiz Fux.

E, finalmente, sustentou que a imprensa livre e a Justiça independente sustentam a democracia, fundamentais para tirar o Brasil da “atual decadência moral”.

O novo presidente do TRE-SC, desembargador Ricardo Roesler, anunciou as principais diretrizes da nova gestão, continuidade do alto nível da equipe que organiza e executa as eleições no Estado e as inovações que pretende introduzir este ano.

 

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