A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve, por quatro votos a um, a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) condenando o deputado federal João Rodrigues, do PSD, a 4 anos e 1 mês de prisão, em regime semiaberto, por ato praticado quando era prefeito em exercício de Pinhalzinho. O relator, ministro Luiz Fux, votou pela absolvição do parlamentar, mas foi voto vencido.

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O advogado Marlon Bertol, que faz a defesa de Rodrigues, anunciou que vai impetrar embargos de declaração. Tem esperança de obter arquivamento do processo, por prescrição.

Lideranças do PSD na Assembleia não escondiam surpresa e tristeza com a condenação do parlamentar. A condenação altera a correlação de forças para as candidaturas e alianças nas eleições deste ano em Santa Catarina.

João Rodrigues vinha realizando encontros no PSD como pré-candidato ao governo, em contraposição ao deputado Gelson Merisio, presidente do PSD.

Deputado retorna dos EUA na quarta-feira 

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O deputado federal João Rodrigues encontra-se em Orlando, Estado da Flórida, nos Estados Unidos, onde foi informado por seu advogado sobre o resultado do julgamento no STF de seu recurso requerendo a prescrição da pena aplicada pelo TRF4, em Porto Alegre.

O parlamentar estava esperançoso de acolhida de seu recurso. Viajou com familiares há mais de uma semana. Seus assessores não escondem profunda desilusão com a decisão do STF, que na prática fragiliza totalmente o projeto politico do parlamentar do Oeste catarinense.

João Rodrigues até agora não se pronunciou. Seu retorno a Santa Catarina está previsto para amanhã.

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