O senador Dário Berger (MDB) estranhou a inclusão de seu nome na lista dos senadores do MDB que tiveram pedido de investigação feito no Supremo Tribunal Federal pela Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, por recursos milionários feitos pela J&F.
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Foram relacionados no requerimento, fundamentado em delações de Ricardo Saud e Sérgio Machado, Jader Barbalho (PA), Eunício de Oliveira (CE), Renan Calheiros (AL), Valdir Raupp (RO), Eduardo Braga (AM), o ex-ministro da Integração Nacional Helder Barbalho, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo, então senador à época dos supostos pagamentos, e o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Dário Berger contesta, em primeiro lugar, o valor citado, de um milhão de reais. Confirma ter recebido, através do Diretório Nacional do MDB e do Comitê Michel Temer 500 mil reais. Recursos que foram registrados na prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral.
– Não há fato novo. É assunto do mesmo noticiário do ano passado. Estranho a inclusão de meu nome. Já foi tudo esclarecido. Este é o problema criado pelas delações – afirmou o senador.
O parlamentar tomou conhecimento da inclusão de seu nome hoje pela manhã e já acionou a assessoria para obter mais dados.
Os recursos recebidos foram através do partido e estão registrados na Justiça Eleitoral – reiterou enfático.
Procuradoria pede investigação contra o senador Dário Berger
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