Pré-candidato à Presidência da República estará hoje em Chapecó e amanhã faz palestras em São Miguel d’Oeste e Campo Erê.
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Qual o objetivo dessa visita a Santa Catarina?
Estamos numa fase de pré-campanha, onde se busca colher sugestões, ouvir as pessoas. A proposta de governo não é mais importante do que a apresentação das credenciais, ou seja, do passado, da história do candidato, o que fez e como fez, se tem experiência administrativa. Tudo isso é mais importante do que a proposta.
Como o senhor se coloca com as pesquisas indicando polarização?
Está havendo uma interpretação absolutamente equivocada das pesquisas para presidente. Não há definição do eleitor. 70% dos eleitores não têm ainda candidato. Quando se diz que fulano tem 30% de intenção de votos ele tem 30% de 30% dos eleitores. Portanto, ele tem apenas 9%. O que a análise da pesquisa deve considerar é a rejeição. Ela, sim, é vital porque diz respeito ao passado e ao presente dos candidatos. A intenção de votos refere-se ao futuro. A população ainda não definiu o voto.
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O que será diferente em sua proposta de governo?
Creio que o essencial é a refundação da República. É a minha principal proposta. Enquanto alguns dizem que a sociedade está buscando um outsiderou candidato alternativo, os eleitores dizem diferente. Querem experiência administrativa e passado limpo. Defendo um governo reformista, que promova a refundação do Estado brasileiro, com seu enxugamento, tornando-o mais econômico, mais inteligente e mais eficente. Isso passa pelo Poder Legislativo, com a redução dos quadros em todas as instâncias. E passa pela eliminação dos privilégios das autoridades dos três poderes. Quando se fala em auxilio-moradia, em verba indenizatória e outros penduricalhos estamos falando em complementação salarial que provoca indignação nos brasileiros, com justificada razão. A substituição deste sistema corrupto e incompetente de governo é a principal proposta que apresentaremos na campanha.
E a reforma previdenciária?
Todas as reformas são necessárias, a começar pela reforma do Estado. O Estado brasileiro está falido, que cresceu exageradamente pelo modelo corrupto. Modelo criado, consolidado e institucionalizado em Brasília, clonado e transplantado para Estados e municípios, distribuindo a incompetência e a corrupção em todas as unidades da federação. O Brasil não melhora com este sistema corrupto de balcão de negócios, uma usina de escândalos e corrupção, e matriz de governos corruptos e incompetentes existentes no país nos últimos anos.
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