A soma de um conjunto de fatores culminou com a decisão do presidente Michel Temer de nomear o catarinense Vinicius Lummertz para o cargo de ministro do Turismo. O perfil do indicado também foi vital para a decisão presidencial. Vinicius tem larga experiência no setor, faz uma pregação lúcida e corajosa sobre as ações indispensáveis para a profissionalização do turismo, comprovou competência na presidência da Embratur e viabilizou a aspiração em condições singulares.

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Um consenso raro, unindo o trade turístico nacional, as entidades ligadas ao turismo em Santa Catarina e as principais lideranças do PMDB resultaram na nova conquista.

No campo político, a atuação do deputado federal Rogério Mendonça, o Peninha, foi considerada relevante. Ele batalhou em círculos influentes pela nomeação. O ministro Carlos Marun teve atuação decisiva na escolha. E o governador Eduardo Pinho Moreira, que hoje estará presente na solenidade de posse no Palácio do Planalto, executou uma estratégia competente e eficaz. Falou pessoalmente com o presidente Temer, lembrando a unanimidade em torno de Vinicius Lummertz, suas qualidades e conhecimento na área. E lembrou que o PMDB de Santa Catarina ficou na sombra do governo federal nas últimas décadas. O último ministro foi o falecido deputado Dejandir Dalpasqualle, que ocupou o Ministério da Agricultura por dois meses no governo de Itamar Franco, no final de 1993.

Temer recomendou ações políticas ao governador, incluindo o respaldo da bancada federal catarinense na indicação de Lummertz.

A presença de Vinicius Lummertz pode viabilizar a inauguração do Centro de Convenções de Balneário Camboriú, recursos para a Vila Germânica em Blumenau e verbas para melhorar o turismo catarinense.

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