A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade enviou nota negando que tenha recebido dinheiro público para realizar um congresso médico voltado para ideologia de gênero. Os organizadores nada pagaram para usar o Centro de Eventos da UFSC, mudaram o nome do auditório e receberam recursos do governo estadual. Ficaram de comprovar a negativa dos repasses, mas silenciaram. E o Conselho Regional de Medicina vai notificar os médicos que proferiram palestras no congresso.
 

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Atentado na UFSC 

Notícia para estarrecer o meio acadêmico e político de Santa Catarina. Uma tal de Comissão da Verdade, coordenada por Jean-Marie Farines, sugere o cancelamento da homenagem ao falecido professor João David Ferreira Lima, fundador e primeiro reitor que dá nome ao campus da Universidade Federal de Santa Catarina. Na última reunião, segundo o site Catarinas: “Ao enfrentar o passado, a UFSC se vê diante da necessidade de mudar o nome do campus sede em Florianópolis, Reitor João David Ferreira Lima, o qual homenageia o primeiro reitor da universidade e também maior apoiador do regime”.

 Isto não é uma proposta. É uma agressão, um atentado à história e aquele que dedicou toda sua vida pelo ensino superior em Santa Catarina.

Contraponto

A Sociedade Brasileira e a Associação Catarinense de Medicina de Família e Comunidade informam que o 6º Congresso Sul-brasileiro realizado em Florianópolis foi financiado majoritariamente com recursos de inscrições, com pagamento de aluguel pelo Centro de Cultura da UFSC e isenção de 254 estudantes inscritos. A locação do stand da Secretaria de Estado da Saúde configurou apoio financeiro via convênio com a Associação Catarinense de Medicina. A mudança do nome do auditório para Marielle Franco ocorreu por afinidade ao tema.

Advogados

Juiz federal Francisco Donizete Gomes suspendeu artigos da resolução da OAB-SC sobre as eleições do novo Conselho Estadual no dia 28 de novembro. Acolheu, em parte, ação impetrada da chapa 82, de Hélio Brasil. Os dispositivos impugnados condicionavam o uso dos meios eletrônicos à prévia consulta. A Comissão Eleitoral alegou seguir resolução do Conselho Federal, para evitar fake news e difamação. A chapa 81, de Rafael Horn, requereu o mesmo direito. As duas usarão o sistema.

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