O Estado de Santa Catarina contribuiu em 2018 com R$ 58,8 bilhões em impostos para o governo federal. A corrente do comércio exterior totalizou R$ 94,2 bilhões. As exportações catarinenses foram de R$ 34,3 bilhões também no ano passado. E quanto o Estado recebeu de retorno em obras e serviços de infraestrutura, saúde, educação e serviços básicos? Apenas R$ 7,7 bilhões.
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Os dados foram revelados na reunião do sistema Fiesc pelo secretário da Câmara de Transporte e Logística, Egidio Martorano, que há anos lidera uma equipe de técnicos dedicada ao estudo dos maiores desafios para desenvolvimento estadual.
Ele fez a exposição no lançamento de seu livro “Proposta para inserção de Santa Catarina no contexto logístico nacional”. Traz informações impactantes sobre o desprezo da União em relação ao Estado, fato já de domínio público há décadas, por obras de infraestrutura que se arrastam por anos, sem conclusão. Fato que agora se evidencia pela fundamentação técnica e número incontestáveis.
Santa Catarina tem um dos melhores sistemas portuários da América Latina. Os mais movimentados não contam com ligação ferroviária, o que é absolutamente inédito no comparativo com todos os portos do resto do mundo.
Martorano denunciou, também, que SC está excluída da proposta do Governo Federal de corredores logísticos, que beneficia todas as demais regiões do Brasil. Lamentou, também, “a letargia do governo estadual” em relação a esta discriminação. A obra será lançada brevemente na Alesc.
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Automóveis
Pomerode, a cidade mais alemã do Brasil, terá a partir de sábado mais uma atração turística, com a inauguração do Museu do Automóvel. Contará com dezenas de veículos fabricados entre as décadas de 1940 e 1970, que ficarão exibidos no centro histórico, a 200 metros de seu famoso Zoológico. São modelos Cadillac, Ford, Mercury, Mustang e Corvette.
Ideologia
Márcio França, ex-governador de São Paulo, anunciou em Florianópolis, durante reunião da nova Executiva Estadual do PSB, a disposição de concorrer à presidência da República em 2022. Ele revelou dados de uma recente pesquisa interna, concluindo que 62% da população não se identifica com os atuais polos ideológicos. A reunião foi comandada pelo novo presidente Adir Gentil.