O Oeste catarinense está abandonado pelo governo federal. As rodovias estão em péssimo estado. A BR-163 em situação caótica. O Deinfra também precisa melhorar as estradas estaduais, com trechos precários. Manifestações contundentes sobre as carências de infraestrutura do Oeste foram outra vez destacadas por prefeitos, empresários e lideranças em reunião dirigida pelo presidente interino da Fiesc, Waldemar Schmitz.
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Desleixo
A ausência do governo federal em Santa Catarina foi demonstrada por dados. O Estado está entre os 10 maiores contribuintes e fica em 25º lugar em retorno da receita. Para a BR-163, que está em situação caótica, no Extremo Oeste, há apenas uma emenda de R$ 10 milhões. E que precisa ser liberada. O superintendente do DNIT, Ronaldo Barbosa, fez um relato dramático sobre a pobreza de recursos orçamentários e enfatizou que este é o maior problema do sistema rodoviário federal no Estado.
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Celos
Juiz Humberto Goulart da Silveira, da 3ª Vara Cível da Capital, julgou improcedente ação impetrada por 10 associados da Celos, que requeriam suspensão dos descontos referentes a rombos da Fundação Celesc de Seguridade Social. Acolheu tese da defesa de que a Celos cumpriu a legislação previdenciária, garantindo sua viabilidade financeira.
Imortais
A Academia Catarinense de Letras conta com quatro novos membros. Foram eleitos na última assembleia os escritores Godofredo Oliveira Neto (cadeira 10, patrono Antônio Francisco de Faria), José Isaac Pilati (cadeira 14, patrono Gustavo de Lacerda), Laerte Tavares (cadeira 16, patrono João Justino de Proença) e João José Leal (cadeira 31, patrono Manoel José de Souza França).
O Fundo
Presidente da Fecam, Volnei Morastoni, esclareceu que a ideia de criação de um Fundo Especial de Assistência Jurídica aos Prefeitos funcionará independente da Federação. Será financiado pelos prefeitos, que desejam ter advogados para suas defesas como de ações na Justiça. Ele já prestou informações à OAB-SC, que criticou a iniciativa.
Transferência
O presidente Volnei Morastoni (MDB) revelou que o déficit atual dos municípios é consequência da transferência de encargos da União, sem o correspondente reforço de verbas. Assegura que mais de 300 programas federais foram delegados aos municípios desde 2009, e sem a contrapartida financeira.
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