Nesta segunda-feira, dia 25 de novembro, celebra-se o Dia de Santa Catarina de Alexandria.
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Único no mundo inteiramente preservado desde a construção, há mais de 1,5 mil anos, o Mosteiro de Santa Catarina no Monte Sinai, Egito, guarda preciosidades históricas e documentos de grande riqueza sobre o cristianismo e do islamismo.
Primeira raridade: abriga a Igreja da Transfiguração, com as relíquias de Catarina de Alexandria, mantida por cristãos ortodoxos, e uma mesquita administrada pelos muçulmanos.
Segunda: no interior, protegidos duas declarações que garantem a proteção há séculos. Uma, assinada pelo profeta Maomé, 100 anos depois da construção pelo Imperador Bizantino Justiniano, e outra, firmada por Napoleão Bonaparte, após a conquista do Egito.
O mosteiro fica a 200 quilômetros do balneário de Sharm-El-Sheik, uma atração mundial, com lindos corais e algas, num deslumbrante cenário que só perde para a Barreira dos Corais, na Austrália. Catarina era pagã e descendia de família nobre de Alexandria. Com requintada educação, converteu-se ao cristianismo, indignada com as torturas aplicadas aos cristãos.
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Foi chamada pelo Imperador Maximiano, que a desafiou em vários embates retóricos sobre Cristo e a nova religião. A esposa abandonou o paganismo. Ele convocou os sábios do Egito para o confronto com Catarina.
Derrotados, também acabaram convertidos. Desesperado, imperador determinou o martírio de Catarina, usando uma roda dentada. Relatam os historiadores que a roda partiu-se. Maximiano mandou decapitá-la.
Do corpo, o sangue jorrou leite. Os monges sequestraram o corpo e o transportaram para o Monte Sinai, onde Moisés teria recebido os 10 mandamentos. A construção do Mosteiro foi decisão de Helena, mãe de Constantino. No interior, a “sarça ardente” que, segundo os monges, ainda é a original.
O nome do Estado foi dado por Sebastião Cabono na Ilha, que, chegando à Ilha, homenageou a mulher Catarina Medrano. Durante toda a existência, o mosteiro recebeu uma só visita oficial de Santa Catarina. Ocorreu em 2002, liderada pelo governador Esperidião Amin, com articulação da Igreja Ortodoxa Grega de Florianópolis.
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Santa Catarina é padroeira dos estudantes, dos filósofos e dos professores. A Arquidiocese leva o nome dela. Na Catedral Metropolitana e no Colégio Catarinense, a padroeira é venerada com belas imagens.