A proposta de reforma da Previdência que o governo Bolsonaro remeteu ao Congresso precisa merecer apreciação criteriosa, sem apelos demagógicos ou intervenções populistas, para viabilizar o restabelecimento do equilíbrio fiscal. É medida fundamental para melhorar os índices de crescimento sócio-econômico, gerando emprego e renda.
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As esquerdas, especialmente o PT, já detonaram o projeto, sem ao menos terem o cuidado da leitura. O que, pela tradição obscurantista, já era esperado.
O projeto precisa ser amplamente divulgado e debatido. O Brasil é um dos pouquíssimos países que não têm idade mínima para aposentadoria. São milhares de servidores públicos que se aposentam aqui mesmo em SC com 45, 47 anos de idade. Viverão mais 30 a 40 anos. Portanto, não há cálculo atuarial que se sustente.
O déficit previdenciário – todos estão calejados de saber – é uma monstruosidade. Os trabalhadores de média e baixa renda é que estão hoje sustentando, com recursos do Tesouro Nacional, a Previdência pública paga a marajás ou privilegiados.
A proposta tem alguns aspectos positivos. O principal: não altera nada em relação aos aposentados atuais. Segundo: vai tratar de forma isonômica, com um só regime, servidores públicos e empregados da iniciativa privada.
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