Assembleia Legislativa aprovou em votação rápida e sem maiores polêmicas a reforma administrativa do governo estadual. Como se previa, por unanimidade. Com os 35 votos a favor de todos os presentes e nenhum contra. Pelo acordo entre as lideranças, fechado já na votação do substitutivo global na reunião conjunta das Comissões Técnicas, todas as emendas destacadas em plenário foram rejeitadas.

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O projeto vai agora para sanção do governador Carlos Moisés da Silva (PSL). A partir de sua transformação em lei estadual, estará a nova gestão em condições de partir para a execução do plano de governo.

Como destacou o presidente da Alesc, deputado Júlio Garcia (PSD), em coletiva após a aprovação: “O governo tem agora todas as condições para governar. A Assembleia concedeu-lhe os instrumentos para administrar o Estado”. 

A aprovação da reforma, por unanimidade, não deve ser interpretada como uma vitória extraordinária do atual governo, como lembraram alguns parlamentares. Em primeiro, lugar, porque foram feitas várias correções, supressões e mudanças no projeto original.

Embora a espinha dorsal tenha sido preservada na redação final, o novo texto manteve as prerrogativas do parlamento que o projeto suprimia e cancelou poderes plenos ao governador de “governar por decreto”, como alertou nas primeiras intervenções a deputada Luciane Carminatti (PT).

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Uma construção singular no parlamento, entre deputados de vários partidos, ouvidos os secretários Douglas Borba e Jorge Tasca, que acabou resultando numa reforma que agradou a gregos e troianos. Agora, vai começar o novo governo.