A Executiva Estadual e a Bancada do PSB na Assembleia Legislativa divulgaram nota com posição contra qualquer aliança com o Partido dos Trabalhadores. O PSB de Santa Catarina considera uma indignidade e um desrespeito à Lei da Ficha Limpa coligar com um partido que tem como pré-candidato a  Presidência da República um preso condenado em segunda instância. 

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Na opinião das lideranças pessebistas catarinenses uma aliança desse tipo passa à sociedade uma ideia errada de conivência com a corrupção que veio à tona nas investigações da Operação Lava-jato que fustigaram governos petistas.

Para o presidente Paulo Bornhausen, que dirige o Conselho Político do Partido, “o PSB deve preservar a sua história de lutas e sua dignidade, bens conquistados na defesa do estado democrático, nas lutas populares e no combate à corrupção”.

A posição do PSB de Santa Catarina foi externada ao Diretório Nacional do partido.

No entendimento das lideranças estaduais do PSB, o momento é de dar resposta à sociedade sobre a corrupção que veio à tona nas investigações da PolíciaFederal e do Ministério Público, corrupção esta que está atrelada, marcadamente, a governos petistas. Corrupção esta que precisa ser extirpada da vida pública brasileira, segundo a nota.

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Diz: “O PSB de Santa Catarina entende que a maneira de fazer as pessoas voltarem a acreditar na política é apresentar nestas eleições propostas inovadoras e factíveis que contemplem políticas sociais, de geração de emprego e renda, segurança, saúde e educação. Sobretudo, que é chegado o momento de renovar a fé na democracia e nas instituições, de reacender nas pessoas a crença na honestidade e nos bons princípios como forma inegociável de proceder a ação política.”

A nota do PSB conclui,  taxativa: “O partido em Santa Catarina é absolutamente contrário a qualquer tipo de aproximação com o PT em qualquer nível.”

 

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