O Tribunal de Justiça do Estado examina projeto para apoiar a recuperação do casarão onde funcionou a Creche do Duduco, na Capital. A unidade está sendo incorporada pela Associação dos Amigos da Casa da Criança e do Adolescente do Morro do Mocotó (ACAM), criada em 1995, e que atende a 200 crianças com idade entre 6 e 17 anos.

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A Associação dos Funcionários da Assembleia também vai ajudar na restauração da antiga creche. Arquitetos já concluem o projeto.

A Acam presta assistência permanente no contraturno em música, esporte, atividades profissionais e culturais, e com preparação para o vestibular. São muitos seus alunos formados em cursos universitários, incluindo médicos e engenheiros da comunidade do Mocotó e do maciço do Morro da Cruz. Um deles é hoje professor da Faculdade de Medicina de Criciúma.

Todas as crianças e jovens almoçam nas unidades da instituição. A matrícula escolar é obrigatória e a avaliação de desempenho é frequente.

O projeto tem convênio com Prefeitura, Unicred, ACM e Rotary, entre outros. O Hospital Baia Sul fornece toda a proteína animal. São oferecidas ali 13.400 refeições por mês.

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A entidade presta, ainda, assistência social e psicológica às famílias, quando solicitada. A assistente social Juliana Cardoso, há 3 anos prestando serviços no Mocotó, é uma apaixonada pelo que faz. E admirada pelas crianças e toda a comunidade.

O projeto, com duas casas no Mocotó, é mantido com colaboração de 42 entidades e contribuição financeira, com desconto nas faturas da Celesc. Anualmente, realiza-se a “Massa Solidária”, liderada pelo advogado e diretor Caco Bastos, cuja renda é toda revertida para a entidade. Este ano bateu recorde com 1,1 mil pessoas.