O que foi decidido na reunião ontem com os senadores Paulo Bauer e Dalirio Beber?
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Ratificação de três pontos importantes: 1. A reafirmação do compromisso da unidade partidária; 2. O PSDB não abrirá mão da cabeça de chapa na eleição ao governo estadual; 3. Procurar parceiros que efetivamente possam colaborar no governo e indicando nomes para a chapa majoritária.
Quais os partidos mais próximos dessa parceria?
Preferencialmente, o Partido Progressista, um bom parceiro já em 2014, o Partido da República, e também o PSD, e o PMDB.
O senhor gostaria de disputar o Senado?
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O deputado Marcos Vieira estará na majoritária. Fizemos uma pesquisa na Convenção. Os convencionais colocaram Marcos Vieira em condições de disputar o Governo ou Senado. Reafirmo que não serei obstáculo a nada. Cumpro decisão partidária. Se entenderem que devo disputar o Senado, serei candidato.
Seu candidato Geraldo Alckmin decola quando, afinal?
O governador Geraldo Alckmin já decolou a partir de um belo discurso na Convenção Nacional. Discurso eleitoral, posição crítica e propostas de solução para os graves problemas do Brasil. Alckmin já é o primeiro colocado em São Paulo, passando Lula e Bolsonaro. Isso vai se irradiar para todo o Brasil. E Santa Catarina tem sido exemplo de votação maciça nos candidatos do PSDB. E Alckmin aqui já foi campeão de votos.
E se a cúpula nacional exigir o PSDB apoiando outro candidato ao governo?
A Direção Nacional e o governador Geraldo Alckmin sabem que o PSDB tem colaborado com todas as eleições nacionais, servindo de compensação. Este ano, temos viabilidade real de conquista do governo. Por isso, outro Estado que faça a recompensa. Em Santa Catarina, o PSDB terá candidato a governador, com certeza.
Como presidente da Comissão de Finanças, como o senhor vê a situação financeira do Estado?
Ruim. Infelizmente, muito ruim. Finanças comprometidas. O governador Raimundo Colombo sai do governo com um passivo e dívidas muito grandes. Não sei se obrigado pela crise ou não. Buscou soluções que vieram com o agravamento da dívida do Estado. Tem dívidas na saúde, dívidas com depósitos judiciais do Tribunal de Justiça, dívidas com o SC- Saúde, dívidas com o Fundo Previdenciário, além do BNDES e Banco do Brasil. Foram mais de 13 bilhões de reais e empréstimos. E isso vai comprometer as administrações futuras de Santa Catarina. Vai reduzir de forma considerável a capacidade de endividamento do Estado já a partir de janeiro de 2019.
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