O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Corte inaugura quinta-feira, às 17h30min, no Sapiens Park, o Instituto Senai de Inovação e o Centro de Inovação do Sesi em Tecnologias para a Saúde.
Qual sua decisão sobre convites para filiação partidária?
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Minha decisão é de não participar diretamente das eleições deste ano. Não me filiarei em nenhum partido. Pretendo continuar atuando na defesa da indústria para colocá-la no centro da estratégia do desenvolvimento de Santa Catarina e do Brasil.
Como se dará isso?
Com novas atribuições na Confederação Nacional da Indústria. Integro a chapa que vai gerir a Confederação Nacional da Indústria, na qualidade de vice-presidente para a região sul. É uma nova posição, criada na CNI, com cinco vice-presidentes executivos. A eleição se dará no segundo semestre.
A CNI vai descentralizar as atividades?
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Exato! É uma inovação importante. O presidente Robson de Andrade me convidou para ser o representante da região sul nesta chapa única a ser publicada esta semana. É realmente uma descentralização efetiva, que vai aproximar as regiões com a direção central da Confederação.
Por que o senhor não se empolgou com a atividade partidária?
Eu sigo a lição do Papa Francisco, quando diz que “a politica é uma das formas mais preciosas de fazer caridade, porque visa o bem comum”. Acho, também, que podemos atuar de outras formas. Aqui mesmo na Fiesc estamos preparando um conjunto de propostas que iremos apresentar e discutir com os candidatos.
Na CNI, o senhor também vai defender o Movimento pela Educação?
Farei um grande esforço para levar este movimento a todo o Brasil. No dia 27 de março teremos reunião do Conselho de Governança, com a presença de sete secretários estaduais de Educação e boa parte dos presidentes de Federações destes Estados.
Qual o resultado mais positivo no Movimento SC pela Educação?
Temos dados concretos para comemorar, ainda que seja um trabalho de longo prazo. Iniciamos o movimento ao constatar que apenas 49% dos trabalhadores do setor industrial, em 2011, tinham ensino básico completo. Nos primeiros cinco anos passamos para 59%. Isso não se deve unicamente ao movimento, mas a ideia passou por toda a sociedade. No ano passado, mais de 800 mil pessoas participaram do Dia da Família na Escola. Somos o único Estado que tem este Dia da Família no calendário. Este ano queremos chegar a um milhão de pais nas escolas, dialogando com os professores e incentivando os filhos a terem uma boa educação.
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