Dois prefeitos de Santa Catarina manifestaram-se no fim de semana com declarações críticas ao governador Carlos Moisés da Silva e a sua gestão de um ano em Santa Catarina.

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O primeiro foi o prefeito de Iraceminha, Jean Carlos Nyland, do MDB, que publicou um texto nas redes sociais, dizendo “cansei do governador Moisés.” E acrescenta: “Equipe fraca e sem talento. Governador não sabe o rumo de nosso Estado. Não é estadista. É só um bombeiro aposentado e acredita ser cantor”.

Lamenta a ausenta do poder público estadual enfatizando: Não temos um governo que se preocupe com as pessoas. Está faltando saúde, asfalto, cultura, esporte, cultura educação e, especialmente, planejamento no atual governo. Está sobrando discurso e conversa fiada”.

Em Itajaí, o prefeito Volnei Morastoni, também do MDB, também fez críticas a gestão Moisés da Silva pelo isolamento e falta de diálogo com os prefeitos de Santa Catarina. Refere-se a falta de atenção e de canal de comunicação do governo estadual com os prefeitos na análise e solução de seus mais graves problemas municipais.

O deputado Ivan Naatz, do PL, repercutiu a manifestação de Morastoni, dizendo que Volnei Morastoni dirige uma das maiores cidades de Santa Catarina e encontra as portas fechadas do governo estadual. E arrematou afirmando que o governador está aquartelado na Casa da Agronômica.

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O ano de 2020 começou com cenário negativo para o governador. Nada aconteceu na administração estadual, sofreu críticas pelo acumula salarial de dezembro, está respondendo a pedido de impeachment na Assembleia Legislativa, enfrenta uma crise na Secretaria da Fazenda com pedido de exoneração de 32 dos 36 coordenadores e distanciou-se da vice-governadora Daniela Reinehr, que caminha para liderar o partido do presidente Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil, enquanto o governador permanece isolado do Planalto, no PSL.

Ele está respondendo a Assembleia sobre o pedido de impeachment, processo que começa a ganhar maior repercussão na próxima semana, com o reinicio dos trabalhos legislativos.