O prefeito de Criciúma pode romper o contrato de concessão com a Casan. Clésio Salvaro se reúne hoje com a presidente da estatal, Roberta Maas dos Anjos,  no sul do estado. Ele solicitou o repasse de 7% de royalties para investimentos, além da redução de 40% da taxa de esgoto, que é de 100% do valor da tarifa de água, além, da revisão das tarifas de água no prazo de seis meses. A opção seria municipalizar o serviço. Maracajá, Criciúma, Siderópolis, Nova Veneza, Forquilhinha e Içara, trabalham na criação de um consórcio intermunicipal para a administrar a barragem do Rio São Bento, onde a água é captada, em Siderópolis.

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Investimento

A Casan informa que Criciúma recebeu valores acima do projetado. O Contrato assinado em 2012 prevê que até 2017 teriam de ser investidos R$ 72.891.146,00 nos sistemas de água e esgoto de Criciúma, mas o montante aplicado pela CASAN na cidade, no período, alcançou a soma de R$ 111.540.786,00.

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Inviável

Sem as maiores cidades, a Casan quebra. É através dos melhores mercados que se consegue financiar o investimento nas cidades de pequeno porte, no chamado subsídio cruzado.

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Fazer política

O governo do Estado pretende zerar a fila de convênios com as prefeituras no primeiro semestre. São 108 contratos com municípios que ficaram pendentes da gestão anterior, o que resultou em obras paradas. Para o segundo semestre, a meta será atender 100% das emendas impositivas. Duas informações que agradam deputados e prefeitos e que podem ajudar na aprovação da reforma administrativa.