O projeto de reforma da previdência dos servidores públicos de Santa Catarina continua gerando fortes reações de várias categorias e pesadas críticas de profissionais da segurança pública.

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Na origem das manifestações está a falta de isonomia entre os Policiais e Bombeiros Militares em relação aos Policiais Civis, agentes prisionais e socioeducativos em relação a idade mínima e ao pagamento de proventos e pensões.  No Instituto Geral de Perícia também há indignação, porque seus funcionários e técnicos ficaram fora do projeto.

Este clima ficou evidente ontem a noite durante assembleia geral promovida pelo Sinpol-Sindicato dos Policiais Civis, no auditório Antonieta de Barros, da Assembleia Legislativa. Vieram delegações de várias regiões do Estado. Presença de 500 participantes, incluindo os delegados de polícia, que também querem mudanças na proposta do governador Moisés da Silva.

Na assembleia estadual, os oradores destacaram que Santa Catarina tem a melhor Policia Civil do Brasil, mas a menos valorizada. Algumas questões pontuais fora da reforma também foram levantadas. A principal referiu-se a Iresa-Indenização por regime de serviço público ativo, cortada dos Policiais Civis pelo Iprev.

A incorporação deste benefício foi prometida pelo governo, mas depois abandonada com a reclamação da PM de falta de isonomia.

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Os dirigentes sindicais e de associações decidiram na Assembleia aguardar até o dia 18 de dezembro, quando o Iprev vai se manifestar sobre mudanças na PEC da reforma previdenciária. 

Mas já anunciaram para o dia 20 de dezembro uma Operação Padrão, que poderá comprometer o sistema de segurança durante a próxima temporada.

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