Dois fatos foram destaque no último fim de semana em Santa Catarina e tendem a repercutir nos próximos dias no cenário politico:

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O primeiro surgiu com a escolha da deputada Ana Paula Silva, a Paulinha, do PDT, para assumir a liderança do governo na Assembleia Legislativa do Estado. O fato dividiu o PDT estadual e provocou criticas de parlamentares de outros partidos com representação no parlamento.

O presidente estadual do PDT e principal liderança do trabalhismo, Manoel Dias, criticou a indicação, não foi consultado e anunciou para amanhã reunião da Executiva Estadual para tratar do assunto. O deputado Ivan Naatz, do Partido Liberal e líder da oposição na Assembleia e que tem confrontado no legislativo com a deputada Paulinha na polêmica da Taxa de Preservação Ambiental em Bombinhas, também condenou a indicação.

E acusou o governador do Estado e a nova líder de incoerentes. Disse que Moisés foi eleito surfando no 17 e na onda Bolsonaro e que Paulinha votou em Haddad, seu partido está na oposição e que a ex-prefeita participou dos governos petistas com cargos em Brasilia.

O segundo fato registrou-se com a filiação de 15 prefeitos ao PSL, o partido do governador. Eles se inscreveram a partir de contatos do esquema oficial, com promessas de apoio politico e liberação de recursos do Fundo Eleitoral, de obras e serviços estaduais.

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Entre os novos inscritos o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, que estava filiado no Democratas. Ele alegou justamente compromissos do governador Moisés de transferir recursos estaduais para projetos e obras no oeste catarinense. Buligon começou carreira no MDB, transferiu-se depois para o PSB socialista, foi expulso em 2018 por apoiar Gelson Merisio ao governo e Bolsonaro a presidente, inscreveu-se no Democratas e agora está no PSL.