Diretório regional do PT estará reunido nesta quarta, a partir das 14h, com os integrantes da bancada na Assembleia Legislativa para uma avaliação sobre o desempenho nas eleições de primeiro turno. Em análise também a campanha de segundo turno de Fernando Haddad, que recebeu  598.578 votos no Estado, 4,3 vezes menos do que o seu concorrente ao Planalto, Jair Bolsonaro.

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Na eleição ao governo dois outros fatos inéditos. O deputado Décio Lima obteve 460.889 votos (12,78% dos votos válidos), portanto bem abaixo de Haddad e resultado frustrante entre as eleições de que o PT participou no Estado. Foi inferior, inclusive, à disputa de 2014. Naquela eleição, o candidato Cláudio Vignatti conquistou 534.196 votos, ou 15,56% dos votos válidos. Além disso, o eleitorado aumentou em mais de um milhão de eleitores, mas o PT minguou.

Outra questão a ser debatida está relacionada com a diferença de votos entre o candidato ao governo, Décio Lima, e o presidenciável Fernando Haddad. Há uma corrente no PT que atribui a diferença à estratégia de Décio Lima, que ficou desvinculado de Haddad. No debate da NSC TV, por exemplo, sequer citou o nome do presidenciável.

O PT obteve sua melhor performance em 2002, quando José Fritsch faturou 27,33% dos votos, contra 30,08% de Luiz Henrique da Silveira e 39,86% de Esperidião Amin. Em 2018 se registrou a pior votação dos petistas em Santa Catarina.

 

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