Jair Bolsonaro não tem partido forte em Santa Catarina. O PSL, a rigor, vem sendo oxigenado por duas lideranças: o comandante Carlos Moisés da Silva, candidato ao governo, e o esforçado jovem Lucas Esmeraldino, que concorre ao Senado. Não tem também tempo de televisão. Não há, igualmente, comparação com os concorrentes quanto aos recursos financeiros. E, no entanto, as pesquisas indicam que Bolsonaro está atingindo 50% das intenções de voto em Santa Catarina.

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Ao contrário disso, MDB e PSDB lideram aqui a mais poderosa coligação nas eleições deste ano. Em número de partidos, a aliança maior é do PSD com o PP. Mas tucanos e emedebistas contam com maior número de prefeitos, vereadores e filiados. MDB e PSDB tem também maior tempo de televisão e mais recursos do fundo eleitoral. E, mesmo assim, o candidato que apoiam à Presidência, o ex-governador Geraldo Alckmin, não sai do quarto  lugar.

Nestas últimas semanas, Mariani terá reforço para melhorar os programas de radio e TV. Eduardo Moreira e Dário Berger passam a integrar o Conselho Político. Querem Mariani mais emedebista.

Gelson Merísio foi apresentado no início, foca agora em propostas e explicitará compromissos até o fim da campanha, seguindo a orientação do vitorioso publicitário Fábio Veiga.

Outro novidade: a polarização nacional não tem correspondência partidaria em Santa Catarina.

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Pesca

Ao visitar a cidade de Itajaí e se reunir com o setor pesqueiro, o presidenciável Fernando Haddad (PT) lembrou as ações de sua gestão no MEC, como a criação do Instituto Federal voltado para formação de profissionais. Na frente da sede do Sindipi, Haddad foi hostilizado com palavras de ordem “Fora PT” e “Bolsonaro”. Acompanhado do candidato ao governo Décio Lima, Haddad esteve depois em Florianópolis, onde concedeu coletiva e participou de ato no centro histórico.

 

Expulso

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, decidiu expulsar do partido o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, por ato de infidelidade partidária. Emitiu nota informando que o Congresso Nacional do PSB decidiu liberar os filiados, mas vetando qualquer apoio a Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais. A decisão teve repercussão nacional.

 

Confirmação

Carlos Siqueira telefonou para o prefeito de Chapecó pedindo que mudasse de posição e declinasse do apoio. Luciano Buligon disse que a decisão era irreversível, que havia recebido apoio de lideranças e eleitores do Oeste. Disse mais: “Como as pesquisas indicam que o PT pode ir para o segundo turno, antecipo meu voto. Estou com meus eleitores, em desfavor do PT. E vou trabalhar com todas minhas forças para impedir que o PT volte ao poder no Brasil”.

 

ICMS em SC

O Instituto de Estudos de Direito Tributário realiza nesta quarta, na Fiesc, a partir das 14h, o Debate sobre Substituição Tributária. Terá palestras do secretário da Fazenda, Paulo Eli, e do advogado Ricardo Machado, do IET. Segue-se um talk show com o secretário Paulo Eli, o presidente da Associação dos Distribuidores e Atacadistas de Santa Catarina, Valmir Muller, e do Rafael Nichele, do IET.

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